Quando deve iniciar o manejo de doenças na soja?
Durante o ciclo de desenvolvimento da soja, uma enorme variedade de doenças pode incidir sobre a cultura, reduzindo seu potencial produtivo ou até mesmo comprometendo a produtividade e qualidade dos grãos ou sementes em casos mais severos. Embora tenha-se convencionado que o manejo de doenças tenha maior importância após o fechamento das entrelinhas de cultivo, em virtude do desenvolvimento de melhores condições de umidade e temperatura para o surgimento de doenças, especialmente fungicas, é fundamental atentar para o manejo de doenças em soja, desde o início do desenvolvimento da cultura.
Segundo Godoy et al. (2019), alguns fungos como o causador da mancha-alvo (Corynespora cassiicola), podem permanecer vivos em resíduos culturais ou até mesmo em sementes de soja infectadas. Nessa situação, o fungo causador da doença pode estar presenta na área de cultivo desde a semeadura da soja, esperando condições adequadas para seu desenvolvimento e infecção das plantas.
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Braquiária na entressafra da soja: muito além da cobertura do solo…
Visando altas produtividades de soja, aliadas a sustentabilidade do cultivo, é fundamental realizar um manejo adequado do solo, não somente do ponto de vista químicos e nutricional, mas também buscando alternativas que melhorem suas características estruturais e biológicas, de forma a abranger a conservação do solo.
Uma das principais ferramentas para isso é a adoção da rotação de culturas, buscando a diversificação de espécies e adequando o sistema de cultivo a finalidade desejada. O planejamento da rotação de culturas, bem como a escolha de espécies adequadas para integrar o sistema pode promover inúmeros benefícios diretos e indiretos ao cultivo da soja, tais como o controle de plantas daninhas nos períodos entressafra, rotação de mecanismos de ação de defensivos agrícolas, proteção do solo contra erosões superficiais, redução da amplitude térmica do solo ou até mesmo atuar no controle de pragas como espécies de crotalária atuam no controle de nematoides fitopatogênicos.
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Cobalto e Molibdênio adicionados ao tratamento de sementes auxiliam no aumento da produtividade?
A semeadura da soja se aproxima e é fundamental atenção para práticas pré-semeadura como o tratamento e inoculação ou coinoculação das sementes. Além da aquisição de sementes de qualidades com bons atributos físicos, fisiológicos, genéticos e sanitários, é fundamental garantir proteção a essas sementes por meio do tratamento de sementes com fungicidas e inseticidas.
No entanto, além da utilização desses defensivos no tratamento de sementes, pode-se adicionar doses de micronutrientes visando maximizar a produtividade da soja. Dentre os micronutrientes disponíveis para uso no tratamento de sementes, podemos destacar o Cobalto (Co) e o Molibdênio (Mo) que são requeridos em pequenas quantidades, mas desempenham papel fundamental em reações metabólicas e bioquímicas da planta.
Segundo Tititan et al. (2007), embora a planta de soja necessite de pequenas quantidade de Mo, a grande maioria dos solos brasileiros não contem a quantidade necessária do micronutriente para boas produtividade de soja, além disso, solos com pH inferior a 5 tendem a apresentar baixa disponibilidade do nutriente, dificultando ainda mais a absorção do mesmo pelas plantas.
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Como a ocorrência de buva interfere na população de pragas?
A buva (Conyza spp.) é uma planta daninha muito comum em lavouras de soja. Pode sobreviver nos cultivos de verão e inverno, causando dificuldades no controle com herbicidas, além de servir de abrigo para os principais insetos fitófagos.
Os principais insetos-pragas que podem sobreviver nessas plantas incluem percevejos e lagartas, podendo reinfestar as lavouras de soja com maior população e voracidade.
O monitoramento deve prevalecer durante o ano todo, pois se adaptam a diferentes alimentos e apresentam elevada capacidade de sobrevivência na entressafra. Oliveira & Rando (2017), relatam que as plantas de buva abrigam a maior diversidade de pragas, possibilitando altas infestações.
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Fenômeno “La Niña” pode provocar chuvas irregulares em algumas regiões do Brasil
O período chuvoso na região central do Brasil se atrasou em pouco mais de duas semanas, mas as chuvas tendem a se intensificar nos próximos dias. Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Ricardo Andrade, as previsões do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) apontam que na Região Centro-Oeste, irá chover de forma mais regular no mês de novembro. “Em dezembro, o volume acumulado tende a registrar índices mais baixos em relação ao mês anterior”, diz o pesquisador.
Em grande parte do Sudeste, as chuvas devem ficar entre a média e um pouco acima da média, com temperaturas ligeiramente abaixo da média climatológica. “Em termos de balanço hídrico, apenas em dezembro ocorrerá o excedente hídrico, prevê. Andrade ressalta, porém, que essas são previsões genéricas para as regiões, podendo ocorrer situações diferentes em algumas localidades específicas.
Para a Região Sul, o pesquisador aponta que os modelos do INMET indicam chuvas abaixo da média histórica (exceção para o noroeste do Paraná, onde choverá acima da média). “Vale ressaltar que, nos primeiros vinte dias de outubro, choveu menos de 25% do esperado para o mês em grande parte dos territórios de Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, conta Andrade. Em novembro, a previsão é de déficit hídrico na maior parte do Sul do país.
Segundo as previsões do INMET, haverá chuvas entre a média e um pouco acima da média na maior parte do território nordestino, mesmo assim, em termos de balanço hídrico, prevalecerá o déficit hídrico na Região. Exceto para o oeste e sul baiano, que terá condições climáticas favoráveis para ocorrência de excedentes hídricos nos meses de novembro e dezembro.
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