Objetivou-se avaliar a eficácia de fungicidas sistêmicos no controle da ferrugem asiática da soja.
Autores: J.L.B. COSTA1; H.D. Campos1,2; R.S. Silva2; L.M. Ribeiro1,2; M.N. Pílar2; W.B. Magalhães1,2

Resumo
A ferrugem asiática causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, ocorre com maior severidade na cultura da soja. Dentre as medidas utilizadas destaca-se o controle químico baseado na aplicação de fungicidas. Assim, objetivou-se avaliar a eficácia de fungicidas sistêmicos no controle da ferrugem asiática da soja.
Os tratamentos avaliados foram:
T1- Testemunha;
T2- Tebuconazol (0,5 L ha-1);
T3- Ciproconazol (0,3 L ha-1);
T4- Azoxistrobina (0,2 L ha-1);
T5- Azoxistrobina + Ciproconazol (0,3 L ha-1);
T6- Picoxistrobina + Ciproconazol (0,3 L ha-1);
T7- Trifloxistrobina + Ciproconazol (0,2 L ha-1);
T8- Trifloxistrobina + Protioconazol (0,4 L ha-1);
T9- Picoxistrobina + Tebuconazol (0,5 L ha-1);
T10- Piraclostrobina + Fluxapiroxade (0,35 L ha-1);
T11- Azoxistrobina + Benzovindiflupyr (0,2 L ha-1);
T12- Piraclostrobina + Epoxiconazol + Fluxapiroxade (0,8 L ha-1);
T13- Picoxistrobina + Tebuconazol + Mancozebe (2,0 L ha-1);
T14- Mancozebe + Azoxistrobina + Tebuconazol (2,0 L ha-1);
T15- Bixafen + Protioconazol +Trifloxistrobina (0,5 L ha-1);
T16- Azoxistrobina + Benzovindiflupyr + Difenoconazole (0,35 L ha-1);
T17- Picoxistrobina + Benzovindiflupyr (0,6 L ha-1);
T18- S-2399 + triazol (0,5 L ha-1).
Foram realizadas três aplicações dos fungicidas nos tratamentos durante os estádios fenológicos R1, R5.1 e R5.4. As variáveis avaliadas foram: Área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), eficácia relativa, desfolha e rendimento.
Ao comparar os tratamentos, verificou-se menor evolução da ferrugem nos tratamentos T11, T16, T17 e T18, seguido dos fungicidas T8, T10, T12 e T15, com as maiores eficácias de controle, acima de 80%. Os fungicidas T9, T10, T11, T12, T13, T15, T16, T17 e T18 proporcionaram incremento de produtividade superior a 80%.
Palavras chave: Controle químico; Glycine max; Phakopsora pachyrhizi.
Informações dos autores:
1Universidade de Rio Verde, UniRV, Departamento de Agronomia-Fitopatologia, Rio Verde, GO;
2Campos Pesquisa Agrícola Ltda, Rio Verde, GO.
Disponível em: Anais do 50º Congresso Brasileiro de Fitopatologia, Uberlândia – MG, Brasil.