A margem bruta de esmagamento de soja apresentou elevação de 2,10% no comparativo semanal, cotada a R$ 272,11/t, impulsionada pela desvalorização de 1,41% no preço disponível do grão.

Dentre os fatores que contribuíram para esse cenário em Mato Grosso, notou-se a elevação de 1,74% na cotação do farelo de soja no comparativo semanal, visto que uma maior procura interna pelo subproduto contribuiu para a alta.

Além do farelo, o óleo apontou elevação de 1,62% no comparativo semanal, cotado a R$ 6.250,00/t, justificada por um aumento nas cotações do subproduto na bolsa de Chicago, além da divulgação por parte do Governo Federal, que elevou o percentual da mistura obrigatória do biodiesel no diesel de 10% para 12% no Brasil para o próximo leilão.

Desse modo, a procura pelos subprodutos deve continuar firme neste ano, motivada pelo aumento na mistura obrigatória e a margem bruta de esmagamento favorável.

Confira agora os principais destaques do boletim:

Redução: motivado pela desvalorização do dólar, o preço disponível da soja em Mato Grosso apresentou desvalorização de 1,41% no comparativo semanal, cotado a R$ 157,71/sc.

Paridade menor: o preço paridade da soja para mar/22 apontou redução de 0,99% em
relação à semana passada, pressionada pela desvalorização do contrato futuro em Chicago.

Menor diferença: a diferença de base entre o preço da soja em Mato Grosso e na bolsa de Chicago apontou queda de 13,52% com relação à semana passada.

O Imea divulgou nesta semana a quarta estimativa da safra 21/22 de soja de MT.

Foi registrado um aumento de 0,27% na área de soja em relação ao levantamento anterior, o que corresponde a aproximadamente 29.270 hectares. Com isso, a produção foi ajustada
para 37,41 milhões de toneladas. Destaca-se, a região nordeste, que registrou o maior aumento de área (1,02%) no comparativo entre estimativas.

Já no comparativo anual, houve um acréscimo de 3,59% da área total em relação à safra 20/21 do estado de Mato Grosso. Essa estimativa de elevação na área se deve à aproximação da temporada de plantio do grão e às perspectivas favoráveis para a oleaginosa, além de que a demanda, em nível mundial, continua estável.

Porém, é importante considerar que as condições climáticas próximas ao plantio serão decisivas para a concretização das projeções e para um possível aumento dos números.

Fonte: IMEA

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