O mercado brasileiro de soja teve uma semana marcada por preços em elevação, mas com movimentação moderada. Os ganhos dos contratos futuros em Chicago sustentaram as cotações domésticas, mas a queda do dólar e a postura retraída dos produtores limitaram a comercialização.

Os produtores seguem calculando os prejuízos decorrentes da persistente estiagem nos estados da Região Sul e Mato Grosso do Sul. Em outras regiões, as atenções estão voltadas para o início da colheita. Com isso as negociações ficaram em segundo plano, mesmo com a melhora nos referenciais.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiram de R$ 182 para R$ 185 a saca de 60 quilos na semana. Em Cascavel (PR), o preço avançou de R$ 172,50 para R$ 177,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação recuou, passando de R$ 170,00 para R$ 164,00. Em Paranaguá, o preço FOB passou de R$ 177,50 para R$ 183.

Os contratos futuros em na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) tiveram uma semana positiva. A posição março teve valorização de 4,09% até quinta, fechando a US$ 14,25 por bushel. O clima seco na América do Sul, a boa demanda pela soja americana e um cenário financeiro predominantemente positivo – petróleo em alta e dólar caindo – ajudou a sustentar as cotações.

Já o câmbio não foi favorável no período à soja brasileira. A moeda americana acumulou pera de 2,45% até quinta, fechando a R$ 5,417. O bom desempenho das commodities, o cenário externo e a entrada de recursos estrangeiros no país pesaram sobre as cotações.

Fonte: Agência SAFRAS

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