Fonte: Aprosoja Brasil
A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) se manifesta de forma contrária ao projeto de lei (PL 008/22) que tramita na Assembleia Legislativa de São Paulo e que pretende proibir o uso da aviação agrícola no estado para o controle de pragas e doenças das plantações.
A aviação agrícola é fundamental para a garantir altas produtividades das safras brasileiras. De acordo com dados do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), 27% das lavouras de soja do país e 30% das de cana-de-açúcar são atendidas por serviços de pulverização aérea. As duas culturas são plantadas em rotação em São Paulo e são hoje essenciais para a produção de alimentos e energia renovável no estado.
Esta é uma tecnologia usada para áreas de difícil acesso para o maquinário terrestres. Também se usa a aviação agrícola quando as áreas são de grande porte e, em especial, nos casos em que o solo está encharcado, o que impede o trânsito de máquinas agrícolas no campo.
Além da eficiência agronômica e da relevância econômica para o país, a aviação agrícola é uma das atividades mais reguladas no país e que precisa respeitar rigorosos protocolos de segurança regulados, fiscalizados e monitorados pelo Ministério da Agricultura (MAPA) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Adicionalmente, os pesticidas usados em pulverizações aéreas têm sua segurança atestada pela Anvisa e Ibama, conforme a bula, para esta modalidade de aplicação.
Queremos afirmar também que, embora incidentes possam ocorrer, o que se observa são explorações ideológicas de fatos isolados para buscar uma generalização fantasiosa de risco, sem nenhuma comprovação a respeito de problemas reais à saúde das pessoas envolvidas. Recentemente um deputado mentiu em uma live afirmando que um destes incidentes teria levado crianças de uma escola à morte. Contudo, ao apurar os fatos, nenhum dos envolvidos teve nem sequer sintomas de intoxicação.
Portanto, fica demonstrado que aqueles que têm militado contra os pesticidas e contra a aviação agrícola ou agem de má fé, com desonestidade intelectual, ou são acometidos de profunda ignorância no tema. Neste sentido, nos colocamos à disposição para debater a sustentabilidade da agricultura brasileira e as modernas técnicas e tecnologias que nos tornaram a potência agrícola dos trópicos.
Por fim, nos dirigimos à Assembleia Legislativa de São Paulo. Senhores deputados, aprovar uma matéria desta natureza seria atentar contra o abastecimento de alimentos do Estado de São Paulo, um profundo golpe na sua economia, além de impor uma enorme pressão inflacionária sobre os alimentos.
O legislador paulista não deve permitir que prospere uma proposta desta natureza, que se opõe à ciência e à técnica e colocam em risco a produção de comida e a economia do estado mais rico do país.
Fonte: Aprosoja Brasil
Estes “elementos” que querem proibir uso da aviação no agronegócio, são muito bem conhecedores da matéria e é por isso mesmo que querem boicotar o avanço do “agrobusiness” no Basil.
Só podem ser agentes do imperialismo internacional, que procuram à todo custo impedir o avanço dos países com potencial superior aos deles em todos os níveis. Invejosos!!!