FECHAMENTOS DO DIA 14/03: O contrato de soja para março23 fechou em baixa de -0,02% ou $ -0,25 cents/bushel a $ 1499,75. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 0,17%, ou $ 2,50 cents/bushel a $ 1493,75. A cotação de maio24 fechou em baixa de -0,11% ou $ -1,50 cents/bushel a $ 1335,25. O contrato de farelo de soja para maio fechou em alta de 0,40% ou $ 1,9/ton curta $ 481,2 e o contrato de óleo de soja para março fechou, em alta de 0,90% ou $ 0,50/libra-peso a $ 55,84.

CAUSAS DA QUASE ESTABILIDADE DESTA TERÇA-FEIRA: Os futuros da soja fecharam perto da estabilidade, influenciado pelos ganhos do farelo e do óleo e pelo recuo do dólar ante o real, mas foram limitados pela safra recorde do Brasil.

NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA 14/03

EUA-ESTIMATIVAS ESMAGAMENTO: NOPA divulgará dados mensais de esmagamento de soja na manhã de quarta-feira, com analistas estimando que 166,06 mbu de soja foram esmagados por membros do NOPA em fevereiro. Os estoques de óleo de soja são estimados em 1,886 bilhão de libras no final de fevereiro.

ARGENTINA/BRASIL: O Dr. Michael Cordonnier reduziu sua projeção para a safra de soja da Argentina em 3 MMT para 28 MMT, citando temperaturas quentes e tempo seco. Sua estimativa brasileira ficou em 151 MMT, contra 153 MT do USDA e da Conab.

FRENTE DO BIODIESEL VAI A MINISTROS PARA MOSTRAR QUE COMBUSTÍVEL NÃO AFETA INFLAÇÃO NEM MOTORES: A luta do governo contra a inflação está ameaçando o aumento da mistura de biodiesel ao diesel, segundo apurou o Broadcast junto a fontes do setor. Até sexta-feira, 17, quando será realizada a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para decidir sobre a elevação da mistura, a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) vai se reunir com ministros que compõem o Conselho para derrubar as iniciativas contrárias a aumentar a mistura. Na pauta dos ministros do CNPE está a proposta de aumento da mistura e cronograma para aumentar gradualmente, até março de 2024, dos 10% atuais para 15%. Até o momento, pelo menos quatro integrantes do CNPE estariam favoráveis ao aumento, segundo a FPBio.

SOJA/PARANÁ/FAEP-PROBLEMAS NA BR-277 PODEM GERAR PREJUÍZO DE R$ 600 MILHÕES NO ESCOAMENTO: Os problemas de interdição em estradas do Paraná, em especial na ligação Curitiba-Paranaguá via BR-277, devem causar prejuízo ao agronegócio estadual, disse a Federação da Agricultura e Pecuária do Paraná (Faep), em nota. Considerando apenas a logística da soja (sem contabilizar outras cadeias produtivas), o gasto extra caso o escoamento tenha que ser feito pelo Porto de Santos (SP) pode passar de R$ 600 milhões, segundo cálculo do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema Faep/Senar-PR. A federação ressaltou que, nos últimos meses, por diversas vezes, a BR-277 esteve interditada de forma total ou parcial por queda de barreiras, rachaduras na pista e risco de desmoronamento. A projeção leva em consideração o cenário de interrupção total da BR-277, única estrada que comporta o tráfego de cargas pesadas até o Porto de Paranaguá. Neste caso, a produção teria que sair por outro complexo portuário.

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Dia de poucos movimentos de preços, mas bons movimentos nos portos

CONTEXTO DO DIA: Fábricas situadas no porto, voltaram a carga, brigando pela soja local contra as tradings. Hoje foi dia que as fábricas pagaram R$ 174,00 para entrega março e pagamento 25/04, não se sabe com precisão quanto foi escoado, mas volumes começam a melhorar. NO PORTO: a indicação de preço para pagamento em maio é de R$ 174,00 sobre rodas no melhor momento. Isso representa manutenção. NO INTERIOR: nas cidades de Cruz Alta e Ijuí os preços foram respectivamente de R$ 166,00 marcando alta de R$ 1,00/saca e R$ 165,00, marcando baixa de R$ 1,00/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz os preços marcaram manutenção e seguem a R$ 166,00. Em Passo Fundo, por fim, o preço subiu R$ 1,00/saca, indo a R$ 165,00.

SANTA CATARINA: Valorização de R$ 0,50/saca em SFS, alguns negócios efetuados

CONTEXTO DO DIA: Quedas são finalmente parando e cenário da região dá sinais de que será positivamente impactado pela competição entre PR e RS. As valorizações de preços ainda não foram expressivas, mas pequenos volumes estão saindo todo dia, hoje não foi diferente, com volumes abaixo de 1.000 toneladas sendo negociados. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 168,00 para abril com entrega ainda em março, marcando alta de R$ 0,50/saca.

PARANÁ: Poucos movimentos, preços no interior seguem caindo

CONTEXTO DO DIA: negócios começam a andar no Paraná, Apesar das filas terem começado a se mover o fluxo ainda não esta tão intenso quanto poderia, apesar disso a tradings marcam forte presença no porto e competem pela saca que quer cair pelos fundamentos, mas se mantém pela demanda. NO PORTO: cif Paranaguá a R$ 167,00 com pagamento em 30/03 e entrega em fevereiro marcando manutenção. NO INTERIOR: o mercado de soja spot registrou manutenção em Ponta Grossa, o que manteve seu preço a R$ 166,00. Nas demais posições de Cascavel, Maringá e Pato Branco, ocorreu queda de R$ 1,00 por saca apenas nas primeiras duas. Os preços foram respectivamente de R$ 150,00, R$ 150,00 e R$ 150,00. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 159,00, marcando alta de R$ 2,00/saca.

SAFRA 2023: há uma indicação de preço nominal de R$ 164,00 posto Ponta Grossa para entrega em março/abril e pagamento em maio de 2023, mostrando queda de R$ 2,00/saca. Enquanto no porto, a indicação é de R$ 167,00 posto Paranaguá para entrega em fevereiro/março e pagamento em abril de 2023, mostrando queda de R$ 1,00/saca.

AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja marcou posições divididas, com o grão de soja passando por baixa de -0,02%, o farelo sem mudança em 0,00% e o óleo em alta de 0,90%. Já o dólar se desvaloriza de forma relevante em -0,22%, sendo cotado a R$ 5,2574 ao fim do pregão.

MATO GROSSO DO SUL: Dia de quedas expressivas de R$ 2,00/saca e ausência de negócios

CONTEXTO DO DIA: mercado segue lento e sem muitos fundamentos a se analisar, de forma geral os traders tiram seus pés do acelerador com dúvidas a respeito do futuro da soja e os preços se mostram de difícil manutenção, não atoa, finalmente caíram em decorrência do amolecimento da demanda. PREÇOS DE HOJE: quedas de R$ 2,00/saca em todas as regiões – em Dourados, os preços foram cotados a R$ 152,00, em Maracaju a R$ 151,00, em Sidrolândia a R$ 150,00, em Campo Grande a R$ 152,00 e em Chapadão do Sul a R$ 149,00.

MATO GROSSO: Mercado dividido entre quedas e manutenções de preços

CONTEXTO DO DIA: mercado de Mato Grosso se vê impactado pela espera dos produtores que não se apegam muito aos negócios agora. Existem regiões que tecnicamente terminaram suas colheitas de soja e outras que mal fizeram 1/3 do total potencial ainda, mostrando um grande atraso nessas regiões. Fora isso, os preços se mostram aquém da demanda do produtor, a maioria se vê bem capitalizado e por isso tem pouco interesse em efetuar vendas nesses níveis, o que ocorre é mais a critério de manutenção. Vale destacar que as tradings marcam pesado na região, mas sem muito sucesso. PREÇOS PRATICADOS: quedas de R$ 2,00/saca em Rondonópolis, Primavera do Leste e Campo verde. Com isso, Campo Verde a R$ 145,00. Lucas do Rio Verde a R$ 144,00. Nova Mutum a R$ 144,00. Primavera do Leste a R$ 145,00. Rondonópolis a R$ 145,00. Sorriso a R$ 147,00.

MATOPIBA: retornos dos avanços da sessão anterior, queda de R$ 6,50/saca em Balsas

CONTEXTO DO DIA: o avanço da safra segue sem pressa para ser terminado, a maior parte das regiões do complexo de MATOPIBA lidam com boas condições e esperam boa produtividade e com isso não há necessidade de muita preocupação com negociações agora. PREÇOS PRATICADOS: Em Balsas, Maranhão, as cotações fecharam em R$ 145,00, marcando baixa de R$ 6,50/saca. No Porto Franco-MA o preço caiu em R$ 1,00/saca e foi a R$ 152,00. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço ficou a R$ 146,90, após queda de R$ 1,00/saca. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 160,00 sem variar. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 148,00, sem variar.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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