FECHAMENTOS DO DIA 24/07: A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 6,36 % ou $ 33,50 cents/bushel a $ 560,50. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 5,97 % ou $ 32,00 cents/bushel a $ 568,25.

CAUSAS DA ALTA: O milho negociado em Chicago voltou a fechar em forte alta após ataques da Rússia a terminais do Rio Danúbio, rota vista como possível alternativa para o escoamento dos grãos ucranianos. Moscow parece estar fazendo de tudo para bloquear as exportações de grãos da Ucrânia, e assim, cortar uma fonte de receita do país necessária no atual momento. Desde do dia 17/07, data do fim do acordo do Mar Negro, o milho já acumula alta de 12,27% ou $ 61,25 cents/bushel nos contratos para setembro23. Vale lembrar que essa alta é nos contratos negociados e não no preço de venda do grão mercado físico em um primeiro momento. Outros fatores que sustentaram os ganhos foi a alta do petróleo, a valorização do real frente ao dólar e as poucas chuvas durante o final de semana, com perspectivas de clima seco e quente no cinturão do milho/soja nos próximos dias.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

EUA-CLIMA: O clima fica mais quente esta semana com o QPF de 7 dias da NOAA mostrando chuvas limitadas. Acumulações leves para o ECB de ~1” e algumas E. SD/NE são todas registradas.

EUA-EXPORTAÇÕES MENORES: O USDA informou que 309.981 toneladas de milho foram embarcadas durante a semana encerrada em 20/07. Isso caiu 101,5 mil MT em relação à semana anterior e caiu 444 mil MT em relação à mesma semana do ano passado. O México foi o maior comprador da semana. O relatório das inspeções apontava o embarque acumulado da temporada em 34,232 MMT, ante 51,08 MMT no mesmo período do ano passado.

EUA-SITUAÇÃO DAS LAVOURAS DE MILHO: O USDA informou, no final da tarde dessa segunda-feira, uma estabilidade na qualidade do milho no comparativo semanal. O milho manteve em 13% as condições pobre ou muito pobre da semana anterior e ante 14% do ano anterior. Manteve em 30% em condições razoáveis da semana anterior, ante 25% do ano anterior. O milho em boas ou excelentes condições também manteve os mesmos 57% da semana anterior e ante os 61% do ano anterior. O relatório do USDA ainda divulgou o cereal que está formado as espigas. 68% das lavouras estão nesse estágio, ante 47% da semana anterior, 58% do ano anterior e pouco acima dos 65% da média histórica. O milho adquirindo massa está em 16%, ante 7% da semana passada, 12% do ano anterior e acima dos 14% da média histórica.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Com preocupações sobre o clima no cinturão americano e guerra, milho sobe na B3 nesta segunda-feira.

CAUSAS DA ALTA: As cotações de milho se elevaram nesta segunda-feira, em uma preocupação que reflete o cenário internacional, que por um lado, aponta para um clima mais quente no cinturão produtor americano para esta semana, e por outro, demonstra preocupação com o agravamento no tom entre Ucrânia e Rússia. No entanto, a alta na Bolsa de Chicago não se traduziu no mesmo ritmo para a B3, enquanto o contrato de setembro23 para o milho de Chicago subiu 12,27% desde o dia 17/07, a cotação equivalente da B3 subiu “apenas” 4,06%.

OS FECHAMENTOS DO DIA 24/07: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 58,15, alta de R$ 0,86 no dia e alta de R$ 2,27 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 61,93, alta de R$ 0,87 no dia, alta de R$ 2,80 na semana; janeiro/23 fechou estável a R$ 64,30 no dia e alta de R$ 1,41 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.