Por T&F Agroeconômica

FECHAMENTOS DO DIA 20/02:

A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,54 % ou $ 2,25 cents/bushel a $ 418,75. A cotação para maio24, fechou em alta de 0,70 % ou $ 3,00 cents/bushel a $ 432,50.

ANÁLISE DA ALTA:

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. O cereal acompanhou a valorização da soja e principalmente do trigo. Na semana passada, o milho atingiu o menor preço desde dezembro de 2020 e os Fundos de Investimentos estavam com a maior posição vendida, apostando na baixa para grão, desde abril de 2019.

Isso abriu espaço para compras de oportunidade dos contratos de milho.A Reuters informou que, existe a possibilidade do governo autorizar a venda de gasolina com E-15, a maior mistura de etanol permitida, durante todo o ano nos EUA, mas que esta autorização só seria liberada em 2025, o que deu suporte a cotação de longo prazo.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL-COLHEITA 1ª SAFRA:

O cultivo de milho-verão do ciclo 2023/24 alcançava no sábado passado 98,3% da área estimada para o Brasil, avanço de 1 ponto porcentual na semana e 1,1 ponto porcentual atrás do reportado no período equivalente da temporada anterior. Apenas Maranhão (95%) e Piauí (88%) ainda cultivam as lavouras da primeira safra de verão. A colheita da primeira safra de milho alcançou 21,4% da área plantada no País, avanço de 2,8 pontos porcentuais na semana e de 7,5 pontos porcentuais entre as temporadas.

Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais começaram a retirada do cereal do campo, com, respectivamente, 59%, 32%, 40%, 15% e 1% da área colhida.

BRASIL-PLANTIO DA 2ª SAFRA:

A Conab informou, ainda, que o plantio da segunda safra 2023/24 de milho atingia 45,3% da área prevista no sábado, avanço de 13,8 pontos porcentuais na semana e 12 pontos porcentuais à frente de igual período da temporada anterior. Mato Grosso (67,1%%) e Paraná (40%) lideram o plantio das lavouras de inverno do cereal.

USDA/BRASIL: PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NAS EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DEVE CRESCER PARA 32,8% EM 10 ANOS:

As exportações brasileiras de milho devem aumentar 30,3% nos próximos dez anos, alcançando 77,5 milhões de toneladas em 2033/34, de acordo com projeção do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A participação do Brasil nas exportações mundiais deve passar de 30,1% em 2024/25 para 32,8% em 2033/34, disse o USDA.

Segundo a agência, o crescimento das exportações brasileiras continua associado à expansão de novas áreas agrícolas na região Centro-Oeste do País. Além disso, “os rendimentos têm melhorado constantemente para a produção de milho de segunda safra e o momento da colheita da segunda safra impulsiona as exportações, dando ao Brasil uma vantagem competitiva sobre os países do Hemisfério Norte”, disse a agência.

Os embarques dos EUA devem aumentar 21,9% no período, para 63,5 milhões de toneladas em 2033/34. Já a participação nas exportações mundiais deve crescer levemente, de 26,4% para 26,9%, segundo o USDA.

A Argentina deve ser o terceiro maior exportador de milho no período de projeção, com os embarques crescendo 14,4%, para 45,7 milhões de toneladas em 2033/34.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Com maior oferta e plantio de milho safrinha avançado, mercado apresenta leves quedas

Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em variações negativas, na maior parte dos contratos, nesta terça-feira (20). Traders estiveram atentos a novos números divulgados pela Conab, que demonstram bons avanços e maior oferta no milho verão de um lado, e um bom desenvolvimento do plantio de safrinha do outro.

Segundo o órgão, 21,4% das lavouras brasileiras já estão colhidas, ante 13,9% do mesmo período no ano passado. No plantio safrinha, 45,3% da área total prevista encontra-se finalizada, ante 33,3% do ano passado.

OS FECHAMENTOS DO DIA 21/02:

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de março/24 foi de R$ 64,83, apresentando baixa de R$ 0,25 no dia, baixa de R$ 0,15 na semana; maio/24 fechou a R$ 65,31, baixa de R$ 0,16 no dia, alta de R$ 0,18 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 64,73, baixa de R$ 0,15 no dia e baixa de R$ 0,70 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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