FECHAMENTOS DO DIA 14/10

O contrato de soja para novembro24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,94%, ou $ -9,50 cents/bushel a $ 996,00; A cotação de janeiro25, fechou em baixa de -0,93% ou $ -9,50 cents/bushel a $ 1011,50. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em alta de 0,06 % ou $ 0,2 ton curta a $ 315,3 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -3,30 % ou $ -1,43/libra-peso a $ 41,90.

ANÁLISE DA BAIXA

A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta segunda-feira. As cotações da oleaginosa registraram novas quedas, com a cotação de novembro voltando a fechar abaixo dos US$ 10 bushel. Mesmo faltando 15 dias para o aviso de entrega, os volumes negociados no dia dos contratos de novembro24 foram significativos.

As condições favoráveis para a colheita nos EUA e a chegada das chuvas no Brasil são os dois principais fatores de pressão sobre a oleaginosa. A queda não foi maior visto o ritmo acelerado de compras da China, que na visão de alguns analistas, estão ampliando seus estoques visto o cenário eleitoral muito disputado nos EUA. Nos nove primeiros meses do ano os Chineses ampliaram 8,4% as importações de soja, temendo a vitória do Donald Trump e a reedição da guerra comercial em um possível segundo governo do ex-presidente.

A terça-feira promete ser agitada com os dados de exportação do USDA e no NOPA, com uma perspectiva de aumento no esmagamento mensal de soja nos EUA.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL-AVANÇO DO PLANTIO

A chegada das chuvas ao Brasil Central também contribuiu para a tendência de queda, o que facilitará o plantio da safra 2024/2025, que vem sendo adiada. A consultoria AgRural informou o avanço do plantio brasileiro de soja até quinta-feira em 8,2% da área planejada, contra 4,5% da semana anterior e 17% no mesmo período de 2023.

“Esse percentual é o menor valor para nesta época do ano desde a safra 2020/2021; grande parte do atraso se deve ao ritmo ainda lento em Mato Grosso, onde os produtores aguardam a confirmação de chuvas mais consistentes esperadas para a segunda quinzena de outubro para acelerar os rabalhos”, a empresa disse.

Por outro lado, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária informou nesta sexta-feira o avanço do plantio de soja em Mato Grosso em 8,81% dos 12,66 milhões de hectares previstos para o principal estado produtor da oleaginosa, atrasado ante os 35,09% em 2023 e 23,71% da média dos últimos cinco anos.

CHINA-IMPORTAÇÕES MAIORES PARA O ANO

Segundo dados da Administração Geral das Alfândegas da China, aquele país importou 11,37 milhões de toneladas de soja em setembro, abaixo do recorde de agosto de 12,14 milhões de toneladas, mas 59% acima dos 7,15 milhões do mesmo mês de 2023. Nos primeiros nove meses do ano, as compras chinesas totalizaram 81,85 milhões de toneladas, 8,1% a mais que no mesmo período de 2023.

Fonte: T&F Agroeconômica



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