1. Inflação registra nova alta e atinge 4,87% em 12 meses.
2. IBC-Br registra crescimento de 0,14% em outubro em relação a setembro, com ajuste sazonal.
3. Copom eleva taxa Selic para 12,25% ao ano e sinaliza mais dois aumentos de 1 ponto percentual nas próximas reuniões.
4. Circuito de Resultados Campo Futuro analisa custos e margens das atividades agropecuárias em 2024.
5. Trimestre será de chuvas irregulares e temperaturas elevadas.
6. Preços do milho e da soja seguem estáveis. Feijão apresenta queda com oferta elevada.
Preços do milho e da soja seguem estáveis. Feijão apresenta queda com oferta elevada. O
mercado interno de soja registra maior liquidez em dezembro, impulsionado pelo dólar alto, que aumenta a competitividade brasileira no mercado global e intensifica a disputa entre consumidores internos e externos. Apesar disso, a resistência de vendedores em negociar limita os volumes comercializados. O indicador Cepea acumula média de R$ 141,40/saca de 60 kg, patamar estável em relação a novembro. O mercado de milho apresenta baixa liquidez, com compradores afastados e exportações lentas. Apesar disso, os preços apresentam certa estabilidade devido à retração dos vendedores, atentos às lavouras da safra verão, enquanto compradores monitoram o clima e estoques. A redução das negociações reflete o padrão sazonal e questões fiscais. O indicador Cepea acumula média de R$ 73,12/saca. Os preços dos feijões seguiram pressionados pela retração da demanda e aumento da oferta. As desvalorizações mais intensas ocorreram no feijão carioca notas
8,0 a 8,5, devido a vendas lentas no varejo e à reclassificação de lotes com perda de qualidade, especialmente no Centro-Oeste. O indicador CNA/Cepea para o sul goiano retraiu 7% em relação a novembro.
7. Produção de grãos na safra 2024/2025 é estimada em 322,4 milhões de toneladas.
De acordo com o terceiro levantamento da safra 2024/25 divulgado pela Conab, a produção de grãos deve chegar a 322,4 milhões de toneladas, aumento de 24,5 milhões de toneladas na comparação com a safra 2023/2024. O destaque é para a soja, cuja produção deve atingir 166,21 milhões de toneladas, um aumento de 12,5% em relação ao ciclo anterior. O milho está previsto em 119,63 milhões de toneladas, 3,4% acima da safra passada, enquanto o arroz deve alcançar 12,1 milhões de toneladas, impulsionado por um crescimento de 9,8% na área cultivada. O feijão também apresenta alta, com produção esperada de 3,36 milhões de toneladas, crescimento de 3,5%. Por outro lado, o trigo deve
registrar uma queda de 0,4%, com colheita estimada em 8,06 milhões de toneladas, impactado por redução na área plantada no Sul e condições climáticas adversas no Paraná.
8. USDA corta estoques finais de milho e mantém os de soja estáveis no relatório de dezembro.
O USDA, em seu relatório mensal, trouxe algumas alterações para a safra 2024/2025 de milho em relação ao relatório de novembro e poucas alterações para a soja. As estimativas de estoques de passagem da safra 2024/2025 de milho nos EUA caíram de 49,23 milhões para 44,15 milhões de toneladas, impulsionados por maior uso para etanol (de 138,44 para 139,71 milhões de toneladas) e aumento nas exportações (de 59,06 para 62,87 milhões de toneladas). Globalmente, o órgão diminuiu em 2,6% os estoques do grão no final da safra 2024/25. Não houve alterações na estimativa para a safra brasileira de milho, para o Brasil permanece inalterado. Para a soja, a produção mundial foi ajustada para cima, em 1,74 milhão de toneladas, enquanto os estoques finais subiram de 130 mil toneladas, com a China mantendo uma expectativa de importação de 109 milhões de toneladas. O USDA não alterou os números de soja para o Brasil, a expectativa permanece em 169 milhões de toneladas.
9. Moagem passa de 600 milhões de toneladas no Centro-Sul, com retração na produção de açúcar.
10. Fundecitrus divulga reestimativa para safra 2024/2025 de laranja no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo Mineiro.
11. Recorde de preços do café arábica e robusta no mercado físico.
12. Valorização do boi e das categorias de reposição mantém estabilidade na relação de troca.
13. Impactos da variação mercadológica de insumos sobre o custo de produção de suínos.
14. Mais uma semana de quedas nos preços do boi gordo.
15. Menor liquidez gera quedas nas cotações do suíno e da carne suína.
16. Boa demanda dá sustentação aos preços da carne de frango e ovos.
17. Conseleite Mato Grosso projeta queda no valor de referência de dezembro.
18. Preços da tilápia se mantêm estáveis.
Fonte: CNA – Panorama do Agro – Semana de 9 a 13 de dezembro
