De acordo com a divulgação do USDA no dia 27/02, espera-se que a área destinada ao milho nos Estados Unidos para a safra 25/26 aumente 3,74% ante a safra 24/25, alcançando 38,04 mi de ha de área plantada. Esse cenário de alta está pautado sobretudo pela valorização dos preços do grão e por sua maior competitividade nos últimos meses, o que contribuiu para que os produtores optassem pela cultura do milho em relação ao cultivo da soja, trigo e algodão no país.
Já a produtividade ficou projetada em 189,35 sc/ha, elevação de 0,95% ante o ciclo 24/25, devido à perspectiva de que as condições climáticas fiquem dentro da normalidade, segundo o Departamento. Com o incremento da área e produtividade, a produção norte-americana foi estimada em 395,88 mi de t, aumento de 4,83% em relação à última temporada. Por fim, com a maior projeção de produção dos EUA, o preço em Chicago dos principais contratos exibiu forte recuo no dia da divulgação.
VALORIZAÇÃO: o preço do milho em Mato Grosso exibiu incremento de 6,08% no comparativo semanal, e fechou a semana a R$ 64,80/sc.
ELEVAÇÃO: o dólar encerrou a semana em R$ MT 5,79/US$, aumento semanal de 1,51%, pautado pelas políticas de taxações de importações oriundas dos EUA. R$ 5,79/US$ +1,51%.
SEMEADURA: a semeadura de milho em Mato Grosso chegou a 84,95% na última semana, com um avanço de 17,80 p.p. em comparação à semana passada.
O Imea divulgou o 5º relatório de safra do milho para o ciclo 24/25 em MT no dia 03/03
De acordo com o Instituto, a projeção da área de milho para o ciclo 24/25 em MT ficou estimada em 7,00 mi de ha, acréscimo de 2,97% ante a temporada 23/24. Apesar da menor área dentro da janela ideal na safra 24/25 comparada à safra passada, esse incremento anual foi impulsionado pela alta nos preços do cereal, que seguem valorizados desde meados de set/24, incentivando a expansão da área cultivada.
Em relação aos rendimentos, a estimativa permaneceu em 111,72 sc/ha (média últimas três safras), redução de 3,35% ante a safra 23/24. É importante ressaltar que a estimativa ainda está em aberto, uma vez que fatores climáticos, como as chuvas de abril e maio, podem influenciar o rendimento final, principalmente, nas áreas tardias.
Por fim, com o reajuste na área, e a manutenção da produtividade, a produção esperada fechou em 46,94 mi de t, retração de 2,39% ante a temporada passada.
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Fonte: Imea