De acordo com o projeto CPA-MT, a estimativa de custeio para o algodão da safra 2025/26, apresentou redução de 0,68%, no comparativo mensal, ficando projetado em R$ 10.665,60/ha. A principal movimentação se deu nas despesas relacionadas à classe de fertilizantes e corretivos, que exibiu recuo de 1,50% ante abr/25, chegando a R$ 3.874,21/ha, com foco nas despesas relacionadas aos macronutrientes, que apresentaram diminuição de 1,80% em relação ao mês anterior.

Quanto ao Custo Operacional Efetivo (COE), este ficou projetado em R$ 15.297,54/ha, queda de 0,10% no comparativo mensal. Dessa forma, para que o cotonicultor consiga cobrir seu COE na safra 2025/26, levando em consideração uma produtividade média de 122,38 @/hectares, estimada atualmente para a safra 2024/25, o valor mínimo necessário para negociar sua produção deve ser de R$ 125,54/@.

QUEDA: na última semana, o câmbio exibiu retração de 1,47%, pautado por alguns fatores, dentre eles, o acordo entre a China e os EUA e ao recuo na inflação norte-americana.

REDUÇÃO: em decorrência da queda no dólar Ptax, aliada ao recuo no preço da ICE, a paridade de dez/25 exibiu baixa de 2,24% no comparativo semanal, precificada na média de R$ 125,63/@.

DESVALORIZAÇÃO: o preço Imea da pluma em Mato Grosso apresentou baixa de 0,62% ante a semana passada, ficando cotada na média de R$ 138,10/@.

O USDA divulgou, na última quinta-feira, o relatório de jun/25 de oferta e demanda mundial do algodão para a safra 2025/26

Segundo o Departamento, a estimativa de produção mundial da pluma ficou em 25,47 milhões de toneladas, recuo de 0,70% ante a projeção de mai/25 e de 2,45% em relação ao estimado para a safra 2024/25.

Essa queda foi puxada, principalmente, pela redução na produção de pluma no Paquistão de 5,45% e na Índia, de 4,08%, quando comparado com mai/25. Quanto ao consumo, este ficou projetado em 25,64 milhões de toneladas, retração de 0,27% em quando comparado à estimativa anterior.

Apesar da redução na demanda, ela ainda é maior em relação à produção, cenário que impactou negativamente nos estoques finais, que apresentaram recuo de 2,01%, entre as estimativas, projetados agora em 16,72 milhões de toneladas.

Por fim, fatores como o fim da semeadura nos Estados Unidos e o início da colheita no Brasil podem levar a ajustes nos indicadores produtivos para os próximos relatórios.

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Fonte: Imea



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal do Algodão

Site: IMEA

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