Na tarde desta segunda-feira, 25/08, a Abrapa recebeu uma comitiva formada por produtores de algodão vindos da Austrália para conhecerem e entenderem o funcionamento do setor cotonicultor do Brasil.  

Os agricultores australianos vieram ao Brasil atraídos pela sofisticação da gestão da produção brasileira, que alia produção em larga escala e altos padrões de sustentabilidade e rastreabilidade na sua cadeia.  

A missão da comitiva australiana no Brasil é uma iniciativa da Tama, fabricante do filme plástico que reveste os rolos de algodão recém-colhidos e os mantém protegidos no campo. A empresa também é parceira do movimento Sou de Algodão, iniciativa da Abrapa que promove o algodão brasileiro para o consumidor final. 

Rastreabilidade do campo ao varejo 

A forma como o Brasil aplica a rastreabilidade em toda cadeia produtiva do algodão, da semente até o varejo, também motivou a missão da comitiva no Brasil. Durante a visita à Abrapa, a Diretora de Relações Institucionais da associação, Silmara Ferraresi, apresentou ao grupo detalhes e como funcionam os programas de rastreabilidade da Abrapa, SAI e Sou ABR. Ambos os programas fazem a rastreabilidade do algodão, das lavouras até o varejo, processo que agrega valor ao algodão nacional. 

Ferraresi também falou sobre o movimento Sou de Algodão, explicando à comitiva como o ele incentiva o consumo interno dos produtos confeccionados com a pluma brasileira. 

Troca de experiências 

Além da sede da Abrapa, em Brasília, os produtores também conhecerão unidades produtivas no Mato Grosso e a fábrica da Tama, na Bahia. De acordo com Bruno Franco, gerente da unidade de negócios de algodão da Tama, “A vinda ao Brasil foi uma sugestão dos agricultores australianos, por considerarem o Brasil como um líder global, tanto pela eficiência de custo quanto pela qualidade da pluma”.  

Franco acredita que essa troca de experiência entre os produtores dos dois países é importante para que os produtores aprendam sobre o sistema brasileiro. “Eu acho que é uma troca que o Brasil já fez no passado com os Estados Unidos. Alguns produtores brasileiros também já foram até a Austrália para conhecer e trocar experiências, para mim esse é um movimento sempre muito válido”, completou. 

Fonte: Abrapa



 

FONTE

Autor:ABRAPA

Site: Abrapa

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