Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos. O mercado subiu pelo quarto dia seguido, diante da esperança de avanço nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China. O presidente Donald Trump disse acreditar que Pequim concordaria com um acordo sobre a soja e poderia retomar as compras da oleaginosa norte-americana. Em setembro, os chineses não adquiriram nenhuma soja dos EUA, fato que não acontecia há sete anos.
As importações de soja do Brasil pela China subiram 29,9% em setembro ante o ano anterior, reflexo dos temores com a guerra comercial com os Estados Unidos. A China, maior compradora mundial de soja, trouxe 10,96 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil em setembro, segundo a Administração Geral da Alfândega. No acumulado do ano, são 63,7 milhões de toneladas importadas, 2,4% superior a igual período do ano passado.
Da Argentina, foram importadas 1,17 milhão de toneladas em setembro, aumento de 91,5% frente ao ano passado. Representou 9% do total do mês.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2025 fecharam com alta de 12,25 centavos de dólar por bushel ou 1,20%, a US$ 10,31 3/4 por bushel. A posição janeiro de 2026 teve cotação de US$ 10,50 por bushel, avanço de 13,25 centavos de dólar por bushel ou 1,27%.
Nos subprodutos, a posição dezembro de 2025 do farelo fechou com ganho de US$ 4,00 ou 1,42%, a US$ 285,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro de 2025 fecharam a 51,31 centavos de dólar por libra-peso, elevação de 0,18 centavo ou 0,35%.
Fonte: Rodrigo Ramos / Safras News