Na última semana (20/10 a 24/10), o preço do milho no contrato corrente da CME Group registrou alta de 1,70% em relação à semana anterior, encerrando a média em US$ 4,24/bu. A valorização foi impulsionada pelo aumento da demanda interna americana para a produção de etanol, aliado à forte demanda no mercado externo.
Além disso, o atraso na colheita do milho norte-americano, causado pelo alto volume de chuvas registrado na região do cinturão do milho, reduziu a oferta imediata e contribuiu para a sustentação dos preços.
Já em Mato Grosso, o preço do milho também apresentou valorização de 0,81% na última semana, fechando a média em R$ 46,29/sc. Essa elevação decorre da postura dos produtores em reter os estoques, reduzindo a disponibilidade no mercado com o intuito de obter preços mais atrativos futuramente. Por fim, o cenário atual do mercado de milho no estado tende a manter um viés de alta, sustentado pela demanda firme e pela oferta limitada no mercado interno.
AUMENTO: a cotação do milho na B3 apresentou alta de 1,36% ante a última semana, precificado na média de R$ 68,09/sc, pautado pela demanda interna.
VALORIZAÇÃO: o preço do CME-Group contrato jul/26 finalizou a semana com média de US$ 4,51/bu, incremento de 1,01%, quando comparado ao da última semana.
REDUÇÃO: a paridade de exportação para jul/26 caiu 0,48% no comparativo semanal, pressionada pela redução do prêmio de exportação e valorização do real.
Segundo o relatório divulgado no dia 23/10 pela Bolsa de Cereais, a semeadura de milho da safra 25/26 na Argentina atingiu 33,80% da área prevista
Assim, os trabalhos a campo apresentaram progresso semanal de 4,10 p.p., e estão 4,90 p.p. à frente aos do mesmo período da safra passada, motivados pelos bons volumes de chuvas registrados nesse ciclo. No entanto, as condições hídricas começam a se dividir pelo país. A Bolsa ressalta que 25,00% da área semeada apresenta umidade entre regular e seca, elevando a necessidade de um maior volume de chuva para manter o bom ritmo de desenvolvimento inicial das lavouras.
No que se refere às principais regiões do país, os Núcleos Norte e Centro-Norte de Córdoba atingiram 83,00% e 23,20% da área estimada, representando avanço semanal de 8,00% e 3,00%, respectivamente.
Por outro lado, as regiões Centro e Oeste de Buenos Aires enfrentam excesso de chuvas, o que tem limitado o ritmo dos trabalhos a campo. Assim, a semeadura atingiu 25,60% e 33,30% da área estimada, avanço semanal de 9,60 p.p. e 6,30 p.p., nesta ordem.
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Fonte: IMEA





