A queda de 0,76% do dólar no Brasil e com Chicago fechando praticamente inalterado (queda de apenas 0,25 cents/bushel) os preços da exportação voltaram a ficar enfraquecidos, nesta quarta-feira, voltando a relaxar os grandes compradores internos do cereal. Mesmo assim, os preços médios voltaram a subir mais que o dia anterior, cerca de 1,00% na região de Campinas, principal referência do país, para R$ 36,51/saca, contra R$ 36,15/saca do dia útil anterior, permitindo ganhos de 0,50% no acumulado do mês.

Então, como explicar esta alta dos preços do milho nesta quarta-feira?

Porque o ponto central da tendência do milho no Brasil é a exportação, como temos exaustivamente afirmado aqui para nossos assinantes. É que os compradores estão se preparando para o relatório do USDA, que será divulgado esta quinta-feira e poderá trazer surpresas.

Como há uma forte tendência exportadora de milho, o mercado aguarda o relatório mensal de estoques e safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta-feira.

Dependendo do que for divulgado podem surgir compras novas para exportação. Atualmente não têm girado lotes para embarque externo, porque o dólar e Chicago caíram muito e as indústrias compraram muito milho antecipadamente, que estão embarcando agora. Tem embarque programado até para outubro.

Os preços oferecidos pela exportação, para vendedores distantes 600 km do porto, caiu para R$ 29,17 (29,45 do dia anterior) para setembro, R$ 31,19 (31,58) para dezembro e R$ 33,56 (33,03) para março de 2020. Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 30,47 (R$ 30,22 anterior); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 33,90 (33,67) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 33,41 (33,18) /saca.

O milho argentino a R$ 49,77 (49,38) e o americano a R$ 55,50 (56,04) no oeste de SC. Com relação aos preços dos principais consumidores de milho, os preços do frango resfriado para o consumidor em São Paulo voltaram a subir 0,86%, com o acumulado do mês ficando em zero.

Os preços dos suínos também subiram 0,24%, com o acumulado do mês se elevando para 0,48%. Por sua vez os preços dos bovinos recuaram 0,13%, contra a alta de 1,48% do dia anterior, reduzindo o acumulado do mês para 0,54%.

Fonte: T&F Agroeconômica


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