De acordo com a última revisão realizada pela Abrapa, a área plantada com a cultura no país deverá ser maior em relação ao ciclo 2023/2024, um aumento de 10,2%, e chegando a 2,14 milhões de hectares.
Foi registrada uma pequena queda na produtividade por hectare, em comparação com o registrado em 2024. Porém, a produção total estimada continua com previsão de recorde. Influenciada pelo aumento de área plantada, espera-se que a safra alcance 3,96 milhões de toneladas de algodão, alta de 7,1% com relação a 2023/2024.
Em relação às exportações, para o período comercial 2024/2025, é projetado um aumento de 4,5%, com expectativa de 2,80 milhões de toneladas a serem exportadas, de acordo com os dados da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (ANEA). No mês de junho, o Brasil exportou 132,8 mil toneladas, totalizando uma receita de US$ 213,5 milhões.
No acumulado de agosto/2024 a junho/2025, o Vietnã foi o principal destino das exportações brasileiras (517 mil toneladas), representando 19% do total embarcado. Somadas, as exportações para o Vietnã e o Paquistão ultrapassaram a China como principal destino do algodão brasileiro, devido à redução de 836 mil toneladas embarcados para a China, em comparação ao mesmo período do ano passado.
No Brasil, a produção têxtil teve alta de 11,8% e a de vestuário cresceu 1,8% no acumulado de janeiro a abril de 2025. O setor têxtil gerou mais 8,7 mil novos de trabalho. O setor de confecções criou 12,5 novos empregos, no acumulado de janeiro a abril de 2025.
De acordo com os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil seguir como maior exportador mundial da pluma.
Fonte: Abrapa