A forte queda de 1,67% das cotações em Chicago, nesta quarta-feira, diante da falta de conclusão da reunião EUA-China e da melhora do clima suplantou a grande alta de 0,70% da cotação do dólar fazendo os preços médios oferecidos pelas Tradings nos portos brasileiros recuarem 0,83% para a média de R$ 77,29.
Com isto os preços da soja terminam o mês em queda de 5,51%. Já os preços do mercado interno, que sofrem outras influências, recuaram 1,04%, para R$ 72,35/saca, e acaba o mês com perdas de 4,43%.
A falta de acordo entre EUA e China (apesar de os chineses declararem que iriam aumentar as compras de mercadorias americanas, nenhuma ordem nova foi colocada e este filme já foi visto uma vez, quando prometeram comprar 10 MT, só não disseram quando) fez o mercado cair fortemente, tanto no futuro quanto no físico.
No porto de Dallian, na China, a soja física fechou a US$ 491,62 (490,90)/t, o farelo de soja a US$ 405,04 (406,64) e o óleo de soja a US$ 775,50 (784,22)/t. Em Rotterdam, o principal porto não-China de demanda de soja e subprodutos, a soja-grão foi negociada a US$ 376,90 (379,00) para novembro, o pellets de soja foi negociado a US$ 361,00 (368,00) t afloat.
No que se refere aos óleos vegetais, para o primeiro mês cotado, o óleo de canola foi negociado em Rotterdam a US$ 856,67 (855,44) t, o óleo de linhaça, a US$ 767,70 (770,00), o de soja a US$ 776,46 (777,36), o óleo de girassol a US$ 755,00 (757,00), o óleo de palma a US$ 505,00 (500,00).
Fonte: T&F Agroeconômica