Na última semana, a cotação do farelo de soja na CME- Group exibiu alta de 0,40% em relação à semana anterior e ficou na média de US$ 336,10/t. Já em Mato Grosso, o preço do subproduto apresentou queda de 0,88% quando comparado com o da semana anterior, fechando com média de R$ 1.683,13/t.
Esse cenário foi pautado pela menor demanda, principalmente no mercado interno, visto que o consumo por parte dos pecuaristas ainda é baixo. Para o óleo de soja, o valor do produto em Chicago acompanhou as movimentações de alta do petróleo Brent e do óleo de palma, exibindo alta semanal de 1,83%, precificado na média de ¢US$ 48,61/lbs. Para Mato Grosso, segundo os informantes do Imea, os volumes de vendas do produto estão aumentando gradativamente em relação às semanas anteriores, o que deu suporte para a alta de 0,63% no comparativo semanal, fechando com média de R$ 4.000,00/t.
Confira os principais destaques do boletim:
- ALTA NA PARIDADE: com a valorização do dólar, a paridade de março/25 obteve acréscimo de 0,78% em relação à semana passada, e fechou em R$102,23/sc.
- CME- GROUP CORRENTE: o preço da soja em Chicago indicou alta de 1,10% quando
comparado com o da semana anterior, fechando em US$ 11,97/bu. - BASE MT-CME: o diferencial de base apresentou queda de 2,42% no comparativo semanal e ficou na média de -R$ 27,34/sc.
A grande oferta no cenário mundial tem pressionado os preços da soja no último ano.
Na última semana, o preço da soja para o contrato corrente em Chicago fechou na média de US$ 26,43/sc, queda de 18,43% ante a mesma semana de 2023. Esse cenário é pautado pela estimativa de recuperação na produção dos países Sul-americanos para a safra 23/24, principalmente na Argentina.
Desse modo, a pressão nas cotações internacionais tem refletido diretamente nos mercados brasileiro e mato-grossense, onde o valor da soja disponível apresentou médias de US$ 24,60/sc e US$ 20,86/sc, na ultima semana, ambas apresentaram desvalorizações de 16,39% e 20,21% no comparativo anual, respectivamente. Além disso, os prêmios praticados têm permanecido no campo negativo, o que aumentou ainda mais a pressão no preço da soja.
Por fim, o preço da oleaginosa nacional está mais competitivo no mercado exterior, principalmente em relação aos EUA, no entanto, o preço ofertado tem desmotivado os produtores a realizar grandes negociações.
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Fonte: IMEA