O mercado brasileiro de milho deve manter um cenário de preços firmes nesta quarta-feira, em meio aos ganhos na Bolsa de Mercadorias de Chicago com os cortes além do previsto pelo mercado para a safra estadunidense 2019/20.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em julho operam a US$ 4,29 1/4 por bushel, alta de 1,50 centavo em relação ao fechamento anterior, ou 0,35%.
* O mercado chegou a operar em queda mais cedo, mas se recuperou em meio ao relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicando menores safras e estoques de milho nos EUA e no mundo em 2019/20. A produtividade das lavouras norte-americanas foi cortada além do esperado devido ao atraso do plantio no país.
* A safra global 2019/20 foi estimada em 1.099,19 milhão de toneladas, contra 1.133,78 milhões de toneladas em maio. Os estoques finais da safra mundial 2019/20 foram projetados em 290,52 milhões de toneladas, contra as 314,71 milhões de toneladas apontadas em maio, enquanto mercado apostava em um número de 301,6 milhões de toneladas.
* Os Estados Unidos deverão colher 13,608 bilhões de bushels do cereal na temporada 2019/20, ante os 15,030 bilhões indicados em maio, enquanto o mercado apostava em um número de 13,903 bilhões de bushels. A produtividade média foi indicada em 166 bushels por acre, contra os 176 bushels de maio, enquanto o mercado apostava em 170,3 bushels. A área a ser plantada foi estimada em 89,8 milhões de acres (contra 92,8 milhões de acres em maio) e a área a ser colhida em 82,4 milhões de acres (ante 85,4 milhões).
* Ontem (11), os contratos de milho com entrega em julho de 2019 fecharam a US$ 4,27 3/4, alta de 12,00 centavos de dólar, ou 2,88%, em relação ao fechamento anterior.
CÂMBIO
* O dólar comercial opera com alta de 0,10% neste momento, cotado a R$ 3,8540.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia fecharam em baixa. Xangai, -0,56%; e Tóquio, -0,30%.
* As principais bolsas na Europa operam em queda. Paris, -0,83%; Frankfurt, -0,56% e Londres, -0,80%.
* O petróleo opera em baixa. Julho do WTI em NY: US$ 51,86 o barril (-2,64%).
* O Dollar Index registra desvalorização de 0,07%, a 96,62 pontos.
MERCADO
* O mercado brasileiro de milho apresentou preços firmes nesta terça-feira. Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, o mercado se mostra ainda firme para um período de início de colheita da safrinha. As atenções no dia estiveram voltadas para o relatório de oferta e demanda de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
* No Porto de Paranaguá, o preço ficou em R$ 39,00/40,00 a saca. Em Santos, o preço girou em torno de R$ 39,00/40,00 a saca.
* No Paraná, a cotação ficou em R$ 31,50/32,50 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 36,00/37,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço e R$ 37,00/37,50 a saca.
* No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 39,00/40,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 36,00/37,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 31,50/32,50 a saca em Rio Verde, no disponível. Em Mato Grosso, preço ficou a R$ 27,00/28,00 a saca em Rondonópolis, para o disponível.
AGENDA
– A posição dos estoques de petróleo dos EUA até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
—–Quinta-feira (13/06)
– China: A produção industrial de maio será publicada na noite anterior pelo departamento de estatísticas.
– Eurozona: A produção industrial de abril será publicada às 6h pela Eurostat.
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.
—–Sexta-feira (14/06)
– Japão: A leitura revisada da produção industrial de abril será publicada na noite anterior pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria.
– A FGV divulga às 8h os dados do Indice Geral de Preços – 10 (IGP-10) referentes a junho.
-EUA: Os dados sobre a produção industrial em maio serão publicados às 10h15 pelo Federal Reserve.
– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.
Fonte: Agência SAFRAS; Arno Baasch