Na última semana, a cotação do farelo de soja na CME-Group registrou alta de 1,26% em relação à semana anterior, atingindo uma média de US$ 299,75/t. Esse movimento foi impulsionado pela valorização da soja em grão na bolsa.
Para o óleo de soja, as cotações em Chicago acompanharam a tendência de alta do farelo, com um avanço semanal de 2,93%, alcançando uma média de US$ 42,43/lb. Além disso, essa valorização está associada à maior competitividade do óleo de soja em relação a outros óleos vegetais, especialmente o de palma.
No mercado de Mato Grosso, os preços do farelo de soja apresentaram um acréscimo de 0,24% na comparação semanal, fechando a R$ 1.735,22/t. Já o óleo de soja registrou um crescimento de 0,06% em relação à semana anterior, com preço médio de R$ 5.836,77/t. Por fim, segundo informantes do Imea, a valorização dos coprodutos no estado está atrelada ao aumento das cotações no mercado externo e à maior demanda interna.
ALTA: devido à incerteza sobre a produção na Argentina, o preço da soja em Chicago apresentou aumento de 1,57% em relação à semana passada.
BAIXA: o preço da oleaginosa no indicador Cepea registrou uma redução de 0,71% no comparativo semanal.
CRESCIMENTO: com a alta da demanda da China pela soja brasileira, o indicador do prêmio Santos fechou em ¢US$ 103,00/bu, valorização semanal de 63,49%.
Segundo a Bolsa de Cereais, a área de soja para a safra 24/25 na Argentina foi projetada em 18,40 mi de ha, alta de 6,36% ante a safra passada
No que diz respeito à produção, a previsão é de 48,60 mi. de t, recuo de 2,02% em relação à estimativa anterior e 3,19% inferior ao da safra 23/24. Esse corte na produção é atribuído às condições climaticas adversas no país, que têm apresentado altas temperaturas e déficit hídrico, especialmente nas regiões do NEA, NOA e no centro de Córdoba.
Esse cenário prejudicou o crescimento das estruturas reprodutivas das plantas, afetando o potencial produtivo das lavouras, que, segundo a Bolsa, tiveram redução de 22,00% nesta projeção.No entanto, a diminuição na produção não foi maior, pois as chuvas registradas em fev/25 e mar/25 nas demais regiões contribuíram para o desenvolvimento das lavouras.
Por fim, na última semana, as lavouras em condições excelentes, boas e normais representaram 73,00% das áreas estimadas para a safra, avanço de 6,00 p.p. ante a semana anterior.
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Fonte: Imea
