A comercialização de pluma de algodão para a safra 19/20 em Mato Grosso avançou apenas 1,70 p.p. em jan/20, chegando assim a 74,34% da produção estimada já negociada. Mesmo com poucos lotes vendidos, a safra 19/20 se mantém à frente em 8,24 p.p., se comparado ao mesmo período da safra 18/19, refletindo os bons volumes já vendidos nos meses anteriores.

No que tange à venda da safra futura (20/21), as negociações da pluma mato-grossense no mês de janeiro apresentaram um avanço considerável de 7,11 p.p. ante a dezembro, alcançando 23,71% da produção esperada já vendida para a safra.

Um dos fatores que contribuíram para isso foi a valorização dos contratos futuros da pluma na bolsa de Nova York, que auxiliou novas negociações. Com isso, as vendas estão adiantadas em 14,41 p.p. ante a safra 19/20 e 10,34 p.p. em relação à média dos últimos cinco anos.

Confira os principais destaques do boletim:

• O preço Imea-MT encerrou a semana com um avanço de 0,47%, cotado a R$ 86,00/@.

• Ainda pautada pelo desdobramento do coronavírus na China, aliado à divulgação dos dados de empregos dos EUA acima do esperado pelo mercado externo, a moeda norte-americana avançou 0,97% na semana, cotada a R$ 4,27/ US$.



• Em Mato Grosso os subprodutos de algodão finalizaram a semana em valorização de 3,86%, 3,23% e 2,00%, para o caroço, torta e óleo, cotados a R$ 538,27/t, R$ 570,86/t e R$ 2.490,16/t, respectivamente.

• Aproximando-se de seu fim, a semeadura de algodão mato-grossense finalizou nesta sexta-feira (07/02) com 98,24% da área já cultivada, avanço semanal de 14,95 p.p. Com isso, os trabalhos no estado ficaram apenas 0,27 p.p. atrás aos da safra passada.

Escoamento safra 18/19:

O Mdic divulgou na semana passada os dados de exportações brasileiras de algodão, trazendo avanço no volume enviado em janeiro. Ao analisar a exportação nacional para a safra disponível (ago/19 – jul/20), podemos observar um incremento de 2,39% em relação ao total da safra passada.

Deste montante, Mato Grosso foi responsável por 58,22% dos envios, tendo escoado 780,86 mil toneladas ante a 769,90 mil toneladas de pluma vistas na safra 17/18. Essa boa evolução nos envios está atrelada à produção recorde da safra 18/19, aliada à maior demanda pela pluma, principalmente pelos países asiáticos no período da guerra comercial.

Sendo assim, com a assinatura da primeira fase do acordo sino-americano, as exportações a curto prazo tendem a se manter em níveis recordes, visto que as vendas da safra já se encontram praticamente finalizadas. Para médio e longo prazo o tratado poderá influenciar os envios brasileiros.

Fonte: Imea

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