Comentários referentes à 06/02/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA

O contrato de soja para março, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,33, ou $ 3,50 cents/bushel a $ 1060,50. A cotação de maio, fechou em alta de 0,33 % ou $ 3,50 cents/bushel a $ 1075,75. O contrato de farelo de soja para março fechou em baixa de -0,62 % ou $ -1,9 ton curta a $ 306,4 e o contrato de óleo de soja para março fechou em alta de 0,69 % ou $ 0,31/libra-peso a $ 45,40.

ANÁLISE DA ALTA

A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. As cotações que passaram grande parte do dia em baixa, conseguiram algum apoio nos ganhos do resto do complexo de grãos e do óleo de soja. O mercado aproveitou a fraqueza durante a sessão para fazer algumas compras de oportunidade o que levou aos leves ganhos do dia.

As notícias para a oleaginosa não foram nada positivas. As vendas líquidas caíram 12% em relação à semana anterior e 40% em relação à média das quatro semanas anteriores”, disse o USDA. A Argentina está recebendo um bom volume de chuvas em áreas críticas, o que pode amenizar os prejuízos da atual temporada.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
AMÉRICA DO SUL-CHUVAS E ATRASO NA COLHEITA (baixista)

Boas chuvas que caíram nas últimas 48 horas em grandes áreas agrícolas da Argentina, o que aliviou a escassez hídrica sofrida pelas lavouras, agravada pela recente onda de calor. Ainda que lento, o avanço da colheita no Brasil também acompanha o mercado de baixa, já que os efeitos da entrada do novo grão no circuito comercial já começam a ser sentidos.

EUA-EXPORTAÇÕES MENORES (baixista)

Pela segunda semana consecutiva, o relatório semanal de exportações voltou a ser negativo para o mercado norte-americano, desta vez para o período de 24 a 30 de janeiro, em que o USDA reportou hoje vendas de soja 2024/2025 de 387,7 mil toneladas, abaixo das 438 mil toneladas do relatório anterior e próximo do mínimo esperado pelo setor privado, que movimentou um intervalo entre 300 mil e 1,1 milhão de toneladas. “As vendas líquidas caíram 12% em relação à semana anterior e 40% em relação à média das quatro semanas anteriores”, disse o USDA, nomeando a China como o maior comprador semanal, com 208.700 toneladas.

CHINA-MERCADO APOSTA NO AUMENTO DA INTENSIDADE DA GUERRA TARIFÁRIA (baixista)

A possibilidade de que a guerra tarifária proposta por Trump com a China aumente de intensidade continua latente e preocupa os comerciantes, embora os grãos e seus derivados tenham sido deixados de fora da lista de produtos sobre os quais o governo chinês imporia tarifas em resposta ao imposto de 10% aplicado pela Casa Branca aos produtos importados da China. Ontem, o governo de Xi Jinping abriu formalmente uma disputa na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra essas tarifas impostas por Trump aos produtos chineses.

Fonte: T&F Agroeconômica



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