FECHAMENTOS DO DIA 17/09

Milho: A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,43% ou $ 1,75 cents/bushel a $ 412,50. A cotação para março25, fechou em alta de 0,35% ou $ 1,50 cents/bushel a $ 430,75.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. Os operadores parecem ter ignorado o relatório de progresso da safra do dia anterior e optaram por compras técnicas para o milho. Houve uma leve melhora na qualidade, para 65% em bom excelente estado, enquanto o mercado esperava uma redução para 63%.

O avanço da colheita, que estará entre as recordes, também está acima do ano passado e da média histórica. Restou como suporte, e resposta, para a leve alta do dia o atraso no plantio da primeira safra de milho no Brasil e a perspectiva de uma redução de área na Argentina.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
FUNDOS REDUZEM POSIÇÕES VENDIDAS-VEJA OS MOTIVOS (altistas)

Os Fundos continuaram a cobertura de sua posição vendida por dois motivos:

  • a) queda nas intenções de plantio na Argentina;
  • b) lentidão dos primeiros plantios no Brasil também deram sustentação ao mercado, onde é necessária a continuidade das chuvas vistas recentemente no sul do país.
BRASIL-AVANÇO LENTO DO PLANTIO SAFRA DE VERÃO (altista)

No Brasil, a Conab informou ontem o avanço do primeiro plantio do milho brasileiro em 12% da área planejada, ante 9,7% da semana anterior e 15% na mesma época de 2023. No Paraná e Santa Catarina 29% e 5% da as respectivas superfícies foram cobertas, em comparação com 42 e 23% no ano passado. No Rio Grande do Sul, o trabalho avançou mais de 44%, quase no mesmo nível dos 45% de 2023.

BRASIL-CONAB PRODUÇÃO BEM ABAIXO DO USDA, MAS ACIMA DO ANO PASSADO (baixista)

No trabalho da perspectiva 2024/2025 feito em conjunto pela Conab e Banco do Brasil, a intenção total de plantio do milho brasileiro aumentou apenas 0,14%, passando de 20,99 para 20,96 milhões de hectares, enquanto a expectativa de produtividade foi analisada com aumento entre as safras de 3,44 %, passando de 5.516 para 5.706 quilos por hectare.

Com esses dados, a produção foi projetada com crescimento de 3,58%, passando de 115,65 para 119,78 milhões de toneladas. Este valor ficou abaixo dos 127 milhões calculados pelo USDA. Na análise de cada uma das três etapas em que se divide o ciclo brasileiro, o trabalho hoje publicado contempla um aumento na primeira safra de 22,96 para 23,36 milhões de toneladas; da safrinha, de 90,28 para 94,02 milhões, e a terceira, de 2,40 para 2,41 milhões.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Apesar de bolsas internacionais mais fortes, preços de milho caem na B3

Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta terça-feira (17). Após as baixas no dia de ontem, bolsas retornaram com fôlego, onde hoje é feriado na China, e a Bolsa de Chicago fechou em alta de + 1,75 para o contrato dezembro/24, cotado a US$ 4,12 o bushel.

No cenário interno, no entanto, prossegue a falta de ritmo de um mercado que vem exportando menos: dados da Secex mostram que o volume embarcado até a semana passada foram de 3,22 milhões em agosto, ou seja, representando apenas 34,4% do mesmo período no ano anterior, quando se obteve um total de 9,36 milhões de toneladas.

OS FECHAMENTOS DO DIA 17/09

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia: o vencimento de setembro/24 foi de R$ 67,30 apresentando baixa de R$ 0,19 no dia, baixa de R$ 0,01 na semana; novembro/24 fechou a R$ 69,80, baixa de R$ 0,59 no dia, baixa de R$ 0,49 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 70,90, baixa de R$ 0,50 no dia e baixa de R$ 0,65 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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