Comentários referentes à 06/03/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 06/03

Milho: A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,81% ou $ 8,25 cents/bushel a $ 464,00. A cotação para maio, fechou em alta de 1,62 % ou $ 7,50 cents/bushel a $ 470,75.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. O milho foi o cereal mais beneficiado com o recuo (novamente) das tarifas comerciais aos principais parceiros comerciais, México durante a sessão e Canadá, após o pregão. O México, que já é o maior comprador de milho americano, está reforçando o máximo possível seus estoques antes de qualquer tarifa. Com isso, toda janela aberta oferece mais tempo de compra para o país vizinho. Já o Canadá é o maior consumidor de Etanol de milho americano, que processa internamente boa parte da safra para essa industrialização.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 operou em baixa na volta do feriado com meia sessão

Os principais contratos de milho encerraram o dia em queda nesta quinta-feira (06). Após dois dias em queda, o milho da B3 volto a operar em sintonia com Chicago, que valorizou 1,81% nesta quinta.

O mercado interno e a dificuldade de acesso ao milho colhido continuam pressionando o mercado físico. A pressão deve reduzir assim que a safra de soja estiver colhida e direcionada. Até lá a logística de transporte a armazenagem dá suporte ao preço do cereal.

OS FECHAMENTOS DO DIA 06/03

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de março/25 foi de R$ 86,64 apresentando alta de R$ 0,23 no dia, baixa de R$ 0,19 na semana; maio/25 fechou a R$ 82,09, alta de R$ 0,37 no dia, baixa de R$ -0,52 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 73,62, alta de R$ 0,26 no dia e baixa de R$ -0,55 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
IDAS E VINDAS DAS TARIFAS (altista)

Os preços do milho fecharam a sessão de Chicago com alta, em meio às idas e vindas da Casa Branca em relação à sua nova política tarifária e, principalmente, ao relacionamento com os países vizinhos. Há uma semana, escrevemos neste mesmo espaço: “As tarifas podem entrar em vigor, aumentar ou ser adiadas dependendo do ‘humor’ de Trump.”

TRUMP CEDEU NOVAMENTE (altista)

Depois de uma conversa amigável com a presidete4 do México e uma troca de farpas com o Primeiro-Ministro canadense, os EUA voltaram a ceder mais prazo para a imposição de tarifas mútuas entre estes dois países – e a disponibilidade interna dos EUA “voltou a diminuir”.

MAS AINDA TEM O DOIS DE ABRIL (baixista)

Vale lembrar que a partir de 2 de abril a escalada tarifária terá caráter global com a entrada em vigor de tarifas recíprocas. Questionado sobre as chances de pagamentos subsidiados aos agricultores americanos afetados pelas tarifas, Lutnick disse “não” e argumentou, como Trump já havia feito, que tarifas recíprocas “beneficiariam os agricultores americanos”.

EUA-INÍCIO DO PLANTIO DE ÁREA MAIOR, MAS COM SECA (?)

Em termos de fundamentos agrícolas, a menos de um mês do início do plantio de milho nos Estados Unidos, o USDA elevou hoje a área normalmente coberta por culturas forrageiras que sofre algum nível de seca de 56% para 60%, número muito superior aos 33% vigentes há um ano. Vale destacar que, em seu recente Fórum Anual, a entidade projetou preliminarmente – as primeiras estimativas oficiais estarão no relatório de 12 de maio – um aumento na área plantada com milho para a safra 2025/2026 de 36,66 para 38,04 milhões de hectares e apontou a chance de uma safra recorde, com 395,87 milhões de toneladas.

EUA-EXPORTAÇÕES NEUTRAS

O relatório semanal de exportações foi neutro para o mercado americano hoje, onde o USDA relatou vendas de milho 2024/2025 de 909.100 toneladas, acima das 794.700 toneladas do relatório anterior e dentro da faixa estimada pelos operadores, que era de 700.000 a 1.000.000 de toneladas. “As vendas líquidas aumentaram 15% em relação à semana anterior, mas caíram 32% em comparação com a média das quatro semanas anteriores”, disse a agência, destacando o Japão como o principal comprador, com 260,6 mil toneladas

Fonte: T&F Agroeconômica



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