FECHAMENTOS DO DIA 03/10

Milho: A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,98% ou $ -4,25 cents/bushel a $ 428,25. A cotação para março25, fechou em baixa de -0,89% ou $ -4,00 cents/bushel a $ 446,00.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta quinta-feira. O mercado optou por realizar lucro após quatro sessões com alta acumulada de 4,65%. Os produtores também aproveitaram a melhora nos preços e venderam volumes significativos no mercado físico americano.

No entanto, o conflito no Oriente Médio, que dá folgo para a produção de Etanol e o bom relatório semanal de vendas para exportação evitaram maiores perdas.O USDA apontou um aumento de 214% nas vendas semanais para exportação, volume muito acima do esperado pelo mercado.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Após dois dias de alta, mercado realizada lucro nesta quinta-feira (03), e B3 recua

Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em baixa nesta quinta-feira (03). Após duas sessões de altas consecutivas, promovidas por fatores tais como grande demanda por indústrias de etanol, seca no centro-oeste e conflitos no oriente médio, traders veem hoje a possibilidade de realizações de lucro nas bolsas, onde foi o caso também da Bolsa de Chicago, que fechou o dia recuando a US$ 4,28 no março/25 (-4,25 pontos).

OS FECHAMENTOS DO DIA 03/10

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 69,48 apresentando baixa de R$ 0,13 no dia, baixa de R$ 1,31 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 71,92, baixa de R$ 0,31 no dia, baixa de R$ 1,16 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 72,92, baixa de R$ 0,08 no dia e baixa de R$ 1,41 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
GUERRA E AUMENTO DO PETRÓLEO (altista)

A firmeza do petróleo, derivada do conflito bélico no Oriente Médio. No fechamento do pregão em Chicago, o petróleo bruto subiu quase 5%, para US$ 73,60 por barril. Trata-se de um estímulo para as matérias-primas utilizadas na produção de biocombustíveis, como o óleo de milho ou de soja.

EUA-EXPORTAÇOES POSITIVAS (altista)

E apesar deste impasse na tendência de alta que o milho vinha apresentando, o relatório semanal das exportações dos EUA foi positivo para o mercado, dado que o USDA reportou hoje embarques de milho 2024/2025 de 1.684.100 toneladas, acima das 535.100 toneladas da semana anterior e da faixa prevista pelos privados, que era de 600 mil a 1 milhão de toneladas. Com 540,8 mil toneladas, o México foi o principal comprador.

EUA-MAIS ÁREAS SECAS, MAS MENOS QUE ANO PASSADO

Depois de atualizar o mapa que monitoriza a seca nos Estados Unidos, o USDA elevou hoje a área destinada ao milho que sofre condições de seca de 25 para 27%, valor que ficou abaixo dos 59% em vigor há um ano.

BRASIL-EXPORTAÇÕES MENORES (altista para Chicago, baixista para o Brasil)

Na revisão da expectativa das exportações brasileiras, a ANEC reduziu minimamente o cálculo dos embarques de milho durante o mês de setembro, de 6,69 para 6,68 milhões de toneladas, contra os 6,42 milhões de agosto e os 9,34 milhões de setembro de 2023.

ARGENTINA-ÁREA MENOR E PROBLEMAS DE UMIDADE

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) indicou hoje em seu relatório semanal de lavouras que a semeadura de milho para grãos comerciais avançou mais de 13,7% dos 6,3 milhões de hectares planejados, após um avanço semanal de 3,2 pontos percentuais principalmente, com o trabalho concentrado em Entre Ríos, leste de Santa Fé e centro de Buenos Aires, onde algumas áreas ainda apresentam umidade superficial.

“Grande parte da área agrícola está na janela de plantio antecipado com deficiência hídrica, o que dificulta o andamento normal dos trabalhos. Por outro lado, estima-se que até a data do relatório, cerca de 180 mil hectares a menos tenham sido plantados do que o semeado na mesma data da safra anterior, embora, em termos percentuais e, devido à queda na área projetada, a semeadura esteja mais avançada que no ciclo anterior”, disse a entidade, que prevê uma colheita de 47 milhões de toneladas.

Fonte: T&F Agroeconômica



Acompanhe nosso site, siga nossas mídias sociais (SiteFacebookInstagramLinkedinCanal no YouTube)


DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.