Comentários referentes à 09/04/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 09/04

Milho: A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,07% ou $ 5,00 cents/bushel a $ 474,00. A cotação para maio, fechou em alta de 1,21 % ou $ 5,75 cents/bushel a $ 480,50.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. As cotações de todo o complexo de grão seguiram o ritmo do mercado e fecharam em forte alta, após o recuo do Presidente Donald Trump nas questões das tarifas para quase todo o mundo, menos a China.

“Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato. (…) Por outro lado, e com base no fato de que mais de 75 países convocaram representantes dos Estados Unidos, (…) autorizei uma PAUSA de 90 dias e uma Tarifa Recíproca substancialmente reduzida durante esse período, de 10%, também com efeito imediato.” Publicou Donald Trump em sua rede social nesta quarta. Com base neste recuo, o mercado mundial reagiu positivamente, revertendo as perdas do dia e parte das anteriores. As bolsas de grãos europeias, por outro lado caíram, pois, a eminente alteração de originação foi postergada por mais 90 dias, a depender dos acordos.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 subiu e caiu muito em dia turbulento

Os principais contratos de milho encerraram o dia em baixa nesta quarta-feira. Dia de fortes oscilações em todo o mercado, onde a B3 operou sempre no sentido oposto ao de Chicago e parelho ao dólar.

Na primeira parte do dia, onde EUA subiram as tarifas estavam em 104% para China e 84% para os EUA, o dólar bateu mais de R$ 6,00 e o milho estava acima dos R$ 81,00. Neste momento, o mercado estava ativo e diversos negócios foram firmados. Após o presidente americano recuar as tarifas para 10%, para todos os países por 90 dias, mas sobretaxar a China em 125%, o mercado de grãos em Chicago disparou, no entanto, o brasileiro e europeu caíram. A desvalorização do dólar frente todas as moedas (no Brasil a moeda caiu -2,54% no dia) tirou a competividade vista no começo da manhã. A demanda externa vislumbrada pelos exportadores, com o grão americano sendo inviável para diversos compradores, foi pausada por 90 dias, a depender do humor e novas
mudanças do governo americano.

OS FECHAMENTOS DO DIA 09/04

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de maio/25 foi de R$ 76,56 apresentando baixa de R$ -0,61 no dia, alta de R$ 2,26 na semana; julho/25 fechou a R$ 72,18, baixa de R$ -0,77 no dia, baixa de R$ -0,52 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 71,83 baixa de R$ -0,79 no dia e alta de R$ 0,03 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-MENOS ETANOL, MENOR DEMANDA DE MILHO (baixista)

O relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos foi negativo para o mercado de milho americano hoje, visto que a agência reduziu a produção diária de etanol de 1.063.000 para 1.021.000 barris, número que ficou abaixo dos 1.056.000 barris no mesmo período em 2024, enquanto aumentou os estoques do biocombustível de 26.612.000 para 27.034.000 barris, volume que ficou acima dos 26.208.000 barris em estoque há um ano.

EUA-A ÁREA DE MILHO PODERÁ SER MODIFICADA – PARA MAIS? (baixista)

O turbulento cenário do comércio global ocorre no momento em que os Estados Unidos iniciam sua temporada 2025/2026, com o objetivo de atingir aproximadamente 400 milhões de toneladas de milho, com plantações já cobrindo 2% dos 38,58 milhões de hectares que o USDA projetou como terras forrageiras no final do mês passado, 5,24% a mais que os 36,66 milhões de hectares da temporada anterior. Mas será esse o único crescimento na área que os agricultores plantarão com a cultura que eles conhecem melhor?

EUROPA AUMENTA ÁREA DE MILHO (baixista)

A LSEG Commodities Research estima que a produção de milho da União Europeia na safra 2025/26 aumentará 6% em relação ao ano anterior, com um total projetado de 62,58 milhões de toneladas. O grupo atribui a mudança à melhor umidade do solo na Europa Ocidental.

Fonte: T&F Agroeconômica



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