Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 23/10/2025
FECHAMENTOS DO DIA 23/10

Chicago: A cotação de dezembro, fechou em alta de 1,18% ou $ 5,00 cents/bushel, a $428,00. A cotação para março fechou em alta de 1,26% ou $ 5,50 cents/bushel, a $ 441,25.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. As cotações ganharam tração com a forte alta do petróleo, a firmeza dos mercados físicos de grãos nos EUA e a incerteza sobre o tamanho da safra americana. Com os embargos ao petróleo russo, o milho ganhou força por ser a base da produção de etanol nos EUA.

O produtor americano, que já caminha para o final de uma colheita recorde, está resistente em vender pelo atual preço do milho, o que tem segurado as cotações no atual patamar. O anúncio da retomada do processamento de pagamentos atrasados e empréstimos agrícolas nos escritórios da Agência de Serviços Agrícolas (FSA) é um fator de suporte para a confiança do produtor.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: O milho fechou em baixa com correção dos preços

Os principais contratos de milho encerraram de forma mista nesta quinta-feira. Dia negativo de forma geral para o milho na B3, apesar da alta em Chicago. Os meses mais curtos cotados fecharam com uma forte correção, enquanto os mais longos praticamente não alteraram. Os preços entre mercado físico e futuro, que chegaram a ficar muito próximos no começo do mês, abriram espaço e já estão com uma diferença de 2,48%. Isso
pode criar uma distorção nos preços, forçando a ajustes nos próximos dias.

OS FECHAMENTOS DO DIA 23/10

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de novembro/25 foi de R$ 67,26, apresentando baixa de R$ -1,27 no dia e baixa de R$ -0,67 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 70,72, com baixa de R$ -0,81 no dia e alta de R$ 0,04 na semana; o contrato de março/26 fechou a R$ 72,26, com baixa de R$ -0,79 no dia e baixa de R$ -0,06 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
FORTE ALTA DO PETRÓLEO PUXA O PREÇO DO MILHO (altista)

O milho está sendo negociado em leve alta em Chicago. Como tem ocorrido nas últimas semanas, o fator de alta mais significativo é a falta de vendas por parte dos agricultores, que consideram os preços atuais oferecidos pela demanda pouco compensadores. A forte alta dos preços do petróleo, motivada pelas novas sanções americanas a duas empresas russas de petróleo, também está contribuindo para a melhora.

PROGRESSO DA COLHEITA RECORDE PRESSIONA OS PREÇOS (baixista)

No entanto, o progresso de uma colheita que será recorde — mesmo que a produtividade fique abaixo das previsões do USDA — em meio a um clima predominantemente seco no Centro-Oeste, limita as perspectivas otimistas para os preços.

AUSÊNCIA DE RELATÓRIO OFICIAL CONTINUA NEGATIVA (baixista)

A ausência, por mais uma semana, do relatório do USDA sobre as exportações dos EUA, publicado às quintas-feiras, em decorrência da paralisação do governo americano em curso, também está entre os fatores que limitam as altas, visto que este relatório havia sido favorável aos preços devido ao bom ritmo das vendas externas em 2025/2026.

IGC PRODUÇÃO IGUAL, CONSUMO MAIOR E ESTOQUES FINAIS MAIORES (baixista)

Em seu relatório mensal de estimativas agrícolas, o Conselho Internacional de Grãos-IGC manteve a produção global de milho para 2025/2026 em 1,297 bilhão de toneladas, ante 1,239 bilhão de toneladas na temporada anterior. O consumo aumentou de 1,286 para 1,288 bilhão de toneladas, mas a organização elevou sua previsão final de estoque de 294 para 299 milhões de toneladas, ante 290 milhões de toneladas na temporada anterior.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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