Os contratos futuros do milho na Bolsa de Chicago desta terça-feira fecharam em nova queda de mais 1,5 cents/bushel para setembro a $ 357,0 (358,50). O mercado recebeu com otimismo os novos dados sobre a condição das lavouras do USDA, divulgados no final de segunda-feira, de uma ligeira melhora nos cultivos, exatamente como era a expectativa dos analistas. No entanto, os prognósticos climáticos continuam merecendo atenção.

No momento não existem ameaças, ainda que se necessitaria de temperaturas mais elevadas. O índice nacional de preços de milho, nos EUA, fornecido pelo CommodityView é $3.50, 36 1/4 centavos acima do mesmo ponto no ano passado. Isso colocaria base em-7 3/4 centavos vs. Setembro, em comparação com-33 centavos para o mesmo dia em 2018.

O produtor americano está relutante em vender perto dos níveis mais baixos de Chicago, segurando a safra velha para possível mistura contra a má qualidade nova safra, sendo estes ambos os fatores que sustentam a base firme.



Correção técnica e fechamentos mistos nas cotações do milho em SP

As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo fecharam em queda nesta terça-feira. O contrato de setembro fechou em queda de 0,05%; novembro fechou em queda de 0,03%; janeiro em alta de 0,15%; março e maio fecharam em alta de 0,06% e junho e setembro fecharam em queda de -0,05%.

Apesar da alta do dólar, os agricultores não se entusiasmaram em vender milho, quer porque os níveis desejados ainda não foram atingidos, quer porque estejam muito focados nas vendas de soja. Mas, a médio e longo prazo ainda se ressente dos grandes estoques nacionais desta safra, suficientes para 3 meses adicionais de consumo do mercado interno, o que deixa os compradores sem necessidade de fazer estoques e, de um modo geral, só entrando no mercado para repor o uso efetuado.

Tudo isto pode mudar se os volumes de exportação se mantiverem altos ou até aumentar um pouco, na esteira de alguma possível deterioração das lavouras dos EUA, ou se a demanda do mercado interno for mesmo explosiva, puxada pelo mercado de carnes.

Fonte: T&F Agroeconômica


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