Nesta sexta-feira, os Futuros de soja fecharam em boa alta de 10,50 centavos na maioria dos contratos. O contrato de setembro fechou a $ 853,75 (contra 843,25 da sessão anterior), com máxima de $ 857,25 (859,25) e com mínima de $ 842,0 (842,0).

O farelo de soja de setembro fechou também em alta de US$ 3,1/tonelada a $ 293,0 (289,9). E o óleo de soja fechou em queda de 1 pontos, com o contrato de setembro fechando a $ 28,33 (28,34). A soja começou a semana recuperando quase todo o terreno perdido na última sexta-feira.

Já o trigo e o milho fecharam em leve baixa. A alta dos futuros de soja foi equivalente a US$ 3/tonelada. Os preços subiram depois de tocar as mínimas de 3 semanas no fechamento da última sexta-feira. Declarações positivas em torno da guerra comercial entre EUA-China trouxeram otimismo e impulsionaram os preços (embora eles estejam ainda muito longe do ideal de $10,50).

Donald Trump baixou o tom de suas declarações, sustentando que confiava que a busca de um acordo por parte da China é sincero. Por sua vez, o principal negociador da China disse que estava disposto a um acordo através de negociações tranquilas e se opôs a uma escalada maior do conflito. As inspeções dos embarques semanais registraram a exportação de 961.964 toneladas, na parte alta das expectativas do mercado, que estava entre 680,4 e 1.088,64 tons.

Mas, o volume foi menor do que as 1.158.755 tons embarcadas na semana anterior e maior do que as 907.945 tons embarcadas na mesma semana do ano passado. O acumulado do ano até o momento é de 44.447.219 tons, contra 55.521.416 tons na mesma semana do ano passado. Depois do preção o USDA informou que 55% da safra de soja tinha condição boa ou excelente até a semana passada, uma melhora de 2 pontos porcentuais ante a semana anterior.

Na época correspondente do ano passado, essa parcela era de 66%. O USDA disse também que 94% da safra estava florescendo, ante 99% na média de cinco anos. O governo dos EUA informou ainda que 79% da safra estava formando vagens, em comparação a 91% na média.

Fonte: T&F Agroeconômica


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