A colheita de soja em Dourados, no sul de Mato Grosso do Sul, iniciou nos últimos dias, mas de forma lenta por conta das condições climáticas desfavoráveis e atinge em torno de 5% da área. Quem informa é o departamento técnico da Coperplan.

Conforme o engenheiro-agrônomo Eduardo Brandt, as primeiras lavouras tiveram um rendimento aquém do esperado, ao redor de 1.800 quilos e até abaixo disso, pois foram plantadas em setembro e sofreram com a falta de chuvas iniciais e, no final, com chuvas em excesso, apresentando grão ardido. “Temos outros 5% da soja em maturação final e prontas para serem colhidas, que foram cultivadas em outubro e que já devem apresentar um rendimento médio um pouco melhor”, sinaliza.

Brandt disse que as demais lavouras estão em enchimento final de grãos e maturação e apresentam um quadro muito bom, bem diferente do observado nas primeiras lavouras plantadas, devendo ser colhidas a partir da segunda quinzena de fevereiro. “Ainda que o controle de percevejo tenha sido prejudicado, devido ao janeiro chuvoso, que dificultou a aplicação dos produtos, a expectativa é de que o rendimento nas lavouras restastes seja muito bom”, destaca.

Segundo Brandt, as chuvas em janeiro variaram entre 550 milímetros e 700 milímetros na região de Dourados, o que é incomum para essa época do ano, o que também ajudou a retardar a colheita da soja. “A tendência é de que fevereiro seja menos chuvoso, favorecendo o término da colheita e o plantio da safrinha de milho”, disse.

Fonte: Agência SAFRAS

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