CHICAGO: Soja termina aprofunda a queda em mais 0,95% no dia; farelo e óleo também em queda

O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em queda de 0,95% ou 16,25 cents/bushel a $ 1699,75. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda de 0,67%, ou $ 10,0 cents/bushel a $ 1481,25. O contrato de farelo de soja fechou em queda de 1,46% ou 6,7/ton curta a $ 458,7 e o contrato de óleo de soja fechou em queda de 0,90% ou $ 0,75/libra-peso a $ 82,51.

Petróleo e óleos vegetais em queda, espalham fraqueza à soja. Na Indonésia, o bloqueio das exportações de óleo de palma afetaria apenas parcialmente. Além disso, apesar das vendas para a China anunciadas pelo USDA, há temores de menor demanda do gigante asiático diante das medidas de confinamento em várias cidades devido a surtos de casos de Covid.

O USDA anunciou algumas grandes vendas de exportação de soja para a China nesta manhã. Uma venda, por 330 mil T líquidAs, é dividida em 66 mil T para a safra antiga e 264 mil T para a nova safra. Outra venda de soja de 204 mil toneladas para a China foi exclusivamente para entrega em 23/22.

Dados de Inspeções de Exportação do USDA mostraram que 602.178 toneladas de soja foram exportadas durante a semana encerrada em 21/04, queda de 1 MT contra a semana passada e contra apenas 284k T durante a mesma semana do ano passado. As exportações acumuladas de soja atingiram 46.598 MT em 21/04, ficando 16% abaixo do ritmo da temporada passada.

As estimativas antes do relatório semanal do Progresso da Colheita mostram que o mercado estava esperando um plantio de soja entre 2-4% concluído. Isso se compararia com 1% na semana passada e a média de 5 anos de 5%. Após o fechamento, o NASS informou que 3% da safra de soja 2022/23 dos EUA foi plantada. Isso foi acima de 1% na semana passada e se compara à média de 5 anos de 5%.



GIRO PELOS ESTADOS

  • RIO GRANDE DO SUL: Câmbio melhora, preço atinge R$ 200/saca no porto e 10K foram negociadas

As vendas, por sua vez, alcançaram valores melhores nesta segunda-feira, muito em função da elevação nas taxas de câmbio, estima-se que 10.000 toneladas tenham sido negociadas.

Preços e pedra: subiu R$ 4,00/saca, indo R$ 186,00, uma ótima evolução considerando que esteve parado na semana passada.

Preço no porto: evolução de 0,15% no preço do porto, elevando-o a R$ 198,50, isso para pagamento em maio, julho já alcança novamente valores acima de R$ 200,00. Os melhores preços vistos hoje foram de R$ 200,50/saca.

Preços no interior: passa por um dia totalmente parado, a colheita segue muito forte e a situação das fábricas ainda não mudou, seguem abastecidas, logo com o aumento da oferta, mas em aumento de demanda os preços caem e portanto, mesmo em um dia em que o dólar sobe bem os preços sobem de forma mínima ou fazem manutenção.

  • SANTA CATARINA: Porto sobe 1,83% e 3.000 tons são negociadas

O dia de hoje marcou muitas oscilações em Santa Catarina; os preços variaram de R$ 191,50 para R$ 195,00, isso foi o suficiente para incentivar algumas vendas que alcançaram a casa das 3.000 toneladas, negócios foram feitos em ambos os valores. Os preços de referência são os preços mais altos de negócios do dia, mas ao fim do pregão os valores voltaram a recuar um pouco.

  • PARANÁ: Paraná sobe bem como um todo incentivado pela elevação do câmbio

Dólar volta a se fortalecer após período dramático em que alcançou os valores mais baixos vistos desde 2012 e com isso puxa os preços das commodities para cima. O dia de hoje marcou evoluções acima de 1% por todo o estado, seguindo principalmente no porto e em Ponta Grossa um senso bem preciso entre alta do dólar e baixa de Chicago.

Preço no porto: marcou alta de 1,05%, ganhando R$ 2,00/saca e indo a R$ 194,00, claramente se destacando acima dos níveis de semana passada.

Preços no interior: Ponta Grossa, como de costume, por ser mais estreitamente relacionado com as exportações e estar sempre ligado ao porto passa por um dia de evolução de 1,05%, valor equivalente a R$ 2,00/saca, os preços foram elevados a R$ 192,00.

Quanto às demais posições do interior, o dia foi marcado por altas de 1,7%, valor equivalente a R$ 3,00/saca. Mesmo com o constante aumento da oferta, os preços se elevaram. Cascavel e Maringá foram a R$ 176,00 e Pato Branco foi a R$ 175,00.

  • MATO GROSSO DO SUL: Dia de elevação geral de até 1,69% ou R$ 3,00/saca

MS de forma análoga as demais posições ao sul, também foi empurrado para cima devido à alta do dólar (+1,46%), que suplantou a queda de 0,95% de Chicago, permitindo que os compradores elevassem os preços entre 1,14% e 1,68%.

Preços: Dourados sobe R$ 3,00/saca indo a R$ 183,00; Campo Grande sobe R$ 2,00/saca indo a R$ 182,00; Maracaju sobe R$ 3,00/saca indo a R$ 182,00; Chapadão sobe R$ 2,00/saca indo a R$ 178,00; Sidrolândia sobe R$ 3,00/saca indo a R$ 181,00.

  • MATO GROSSO: Dia de altas consideráveis com pequenas baixas para algumas posições

De forma semelhante às demais posições estudadas no relatório, o dia de hoje trouxe boas melhoras para o MT, com Campo Verde subindo 3,18% e foi a R$ 172,00, Lucas do Rio Verde subindo muito bem em 7,63%, valor equivalente a R$12,00/saca e indo a R$ 169,30, Nova Mutum marcou uma das poucas quedas do dia ao perder 0,29% e foi a R$ 174,50, Primavera do Leste subiu 2,62%% e foi a R$ 176,00, Rondonópolis subiu 2,18% e foi a R$ 177,80 e Sorriso, por fim caiu 0,74% e foi a R$ 173,70.

  • MATOPIBA: Dia de poucos movimentos, Uruçuí sobe 2,94%

Região de Balsas no Maranhão, o preço da soja permanece em R$ 174,50. O porto maranhense de Itaqui seguiu a mesma faixa de Balsas e ficou a R$ 164,00. Porto Nacional-TO, por sua vez, também não se moveu a R$ 150,40. Uruçuí-PI foi a única posição a se movimentar e se valorizou em 2,94%, valor equivalente a R$ 5,00/saca, elevando os preços a R$ 175,00. Por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, o preço spot e o preço para maio fecharam o dia em alta de R$ 1/saca a R$ 175,00/saca

Fonte: T&F Agroeconômica

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