Nesta segunda-feira (09/05), foi divulgado pelo USDA, o acompanhamento de semeadura da safra 22/23 nos EUA. O relatório apontou que 12,00% da área aguardada de soja já está cultivada no país, avanço de 4,00 p.p. no comparativo semanal.

A velocidade do cultivo está 25,00 p.p. menor que no mesmo período do ano passado e 12,00 p.p. em relação à média dos últimos cinco anos. O principal fator responsável por esse atraso é o clima úmido e frio que tem influenciado principalmente a região Meio-Oeste do país. Além disso, o produtor norte-americano tende a dar prioridade ao milho, devido à menor janela ideal de cultivo.

Por fim, as precipitações de longo prazo do NOAA apontam seca para a região do cinturão, podendo influenciar diretamente na produtividade e na qualidade final da oleaginosa, o que pode pressionar a oferta mundial que já segue menor devido à quebra de safra na América do Sul.

Confira agora os principais destaques do boletim:

  • Soja cai: com o recuo semanal da cotação de soja em Chicago, o preço da saca disponível teve um decréscimo de 0,69% ante a semana passada.
  • Chicago desvaloriza: a CME-Group apontou queda de 2,49% no comparativo semanal, reflexo das incertezas na China devido às novas medidas de lockdown.
  • Soja nacional: seguindo o mercado internacional, o preço da saca disponível brasileira registrou baixa de 1,09% no comparativo semanal, segundo o Cepea.

A necessidade de abrir espaço nos armazéns pela aproximação da colheita do milho influenciou o produtor de MT a negociar a soja no mês de abril.

A comercialização da safra 21/22 avançou 5,52 % no comparativo mensal, alcançando 73,37% da produção.

Apesar disso, os agentes de mercado reportaram que o avanço nas vendas só não foi maior devido ao percentual de avariados presente nas cargas acima do padrão, o que dificultou as negociações da oleaginosa em alguns municípios.

No que tange ao preço comercializado, a cotação da soja recuou 2,24% ante a março, fechando a uma média de R$ 175,73/sc no estado. Para a venda da safra 22/23, as incertezas quanto à próxima safra têm limitado as negociações da soja futura em MT, e as vendas que têm “rodado”, a maior parte está pautada pelo travamento dos custos.

Neste viés, a comercialização avançou 2,15% ante o mês de março, alcançando 22,52% da produção. Em relação ao preço negociado da oleaginosa em abr.22, apresentou incremento de 1,28% no comparativo mensal, alcançando preço médio de R$ 152,89/sc.

Fonte: IMEA

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