As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo fecharam novamente em alta nesta segunda-feira. O contrato de setembro fechou em alta de 0,28%; novembro fechou em alta de 0,34%; janeiro em alta de 0,40%; março e maio e junho permaneceram inalterados e setembro fechou em alta de 0,91%.
A alta do dólar voltou a dar suporte às exportações e os compradores domésticos se apressaram a garantir seu abastecimento antes que os preços subam. Mas, a médio e longo prazo ainda se ressente dos grandes estoques nacionais desta safra, suficientes para 3 meses adicionais de consumo do mercado interno, o que deixa os compradores sem necessidade de fazer estoques e, de um modo geral, só entrando no mercado para repor o uso efetuado.
Tudo isto pode mudar se os volumes de exportação se mantiverem altos ou até aumentar um pouco, na esteira de alguma possível deterioração das lavouras dos EUA, ou se a demanda do mercado interno for mesmo explosiva, puxada pelo mercado de carnes.
CHICAGO: Mercado fechou inalterado à espera das condições das lavouras
Os contratos futuros do milho na Bolsa de Chicago desta segunda-feira fecharam em leve queda de 1,25 cents/bushel para setembro a $ 358,50 (359,75). As Inspeções de exportação semanais registraram o embarque de 639.154 toneladas de milho, na parte alta das estimativas do mercado que estavam entre 482,60- 787,40 mil tons.
Na semana anterior o embarque tinha sido de 510.334 toneladas e na mesma semana do ano passado, de 1.264.787 toneladas. O acumulado do ano registra 46.796.286 tons, contra 56.409.175 tons na mesma semana do ano passado.
Os contratos de milho se mantiveram praticamente inalterados. O mercado esperou um novo informe semanal sobre os cultivos nos EUA, sobre o qual esperava ligeira melhora. Neste sentido o resultado final do Crop Tour projeta rendimentos abaixo do estimado pelo último relatório do USDA de 12 de agosto passado (10.250 kg/hectare, contra 10.630kg/há do USDA).
Fonte: T&F Agroeconômica