As últimas atualizações do NOAA mostram valores diferentes dos projetados há um mês e uma mudança na intensidade do fenômeno El Niño: o El Niño forte passaria a ser um El Niño moderado.
O que está acontecendo? O que isso significa para os produtores?
“ O oceano não está totalmente acoplado à atmosfera e a atividade dos ventos responsáveis pelo transporte de umidade não é potencializada”, explica o consultor Elorriaga. O comportamento dos ventos é outra das variáveis que definem a intensidade do fenômeno, além das anomalias de temperatura que são medidas no Pacífico Equatorial. Para que não haja dúvidas, um novo gráfico compara esta situação e a sua evolução e contrasta com o que se esperava há um e dois meses.
O que isso significa para os produtores? Em primeiro lugar, deve-se deixar claro que o evento Niño estará presente durante a espessura 2023/24: os modelos continuam mostrando um aquecimento muito significativo.
O El Niño será um elemento chave para que a Argentina tenha uma maior contribuição de umidade, mas outras variáveis, como efeitos regionais, serão mais importantes do que há um mês. Ou seja, dependeremos mais de efeitos que não podem ser quantificados a longo prazo. Há um mês, foram apresentados algoritmos mostrando o efeito de um forte El Niño sobre as chuvas na região central. Os resultados mostraram chuvas mensais de outubro a janeiro que geralmente superavam as médias em 40 a 60%. Hoje com El Niño moderado, as chuvas mensais projetadas para esse período estariam entre 30 a 40% acima do normal.
Fonte: Bolsa de Comércio de Rosário – Argentina.
