Segundo a Secex, de jan/25 a set/25 o Brasil exportou 93,88 mi de t de soja, aumento de 4,83% em relação ao mesmo período de 2024. No que se refere ao volume embarcado em set, os envios somaram 7,34 mi de t, configurando um recorde histórico para o mês. Esse desempenho foi impulsionado pela forte demanda chinesa, que tem concentrado suas compras nos países sul-americanos, diante do conflito tarifário com os EUA.
No caso de MT, o estado também alcançou um novo recorde mensal, com 0,87 milhão de t exportadas em set/25. No acumulado do ano, de jan/25 a set/25, o volume escoado totalizou 28,99 mi de t, 17,27% acima do registrado em todo o ano de 2024, registrando o maior acumulado da série histórica.
Por fim, com o avanço da entressafra, aliado a redução da oferta disponível da oleaginosa, os embarques tendem a desacelerar nos próximos meses, conforme o padrão sazonal do estado. A expectativa do Imea é que até o final de 2025 o volume exportado atinja 30,50 milhões de t, representando um crescimento de 23,33% frente a safra 2023/24.
MAIOR: o preço da soja em Mato Grosso, exibiu um aumento de 1,97% no comparativo semanal, encerando o período na média de R$ 117,30/sc.
ALTA: pautado pela elevação no preço da soja em MT, o diferencial de base MT/CME registrou um incremento de 22,11% frente a semana anterior.
VALORIZAÇÃO: na última semana, a moeda norte-americana apresentou alta de 0,54%, motivada por fatores internos, como as incertezas fiscais no Brasil.
Em set/25, a comercialização da soja da safra 24/25 em MT atingiu 95,70% da produção
Esse movimento foi impulsionado pela alta nas cotações da oleaginosa registrada no início do mês, o que estimulou os produtores a realizarem novos negócios, resultando em um avanço de 3,76 p.p. frente a ago/25. No entanto, a posterior retração dos preços limitou o ritmo das vendas nas semanas seguintes.
Em relação ao valor negociado, o preço médio fechou em R$ 120,53/sc, representando um recuo de 0,94% em relação ao mês anterior.Quanto à safra 2025/26, as negociações em Mato Grosso alcançaram 31,46% da produção prevista em, um avanço de 4,06 p.p. em comparação ao mês anterior.
A necessidade de travar os custos de produção, aliada ao intuito de reduzir riscos, impulsionou as negociações ao longo do mês. Apesar do avanço, o indicador está 1,57 p.p. abaixo ao mesmo período da safra anterior e 8,15 p.p. inferior à média dos últimos cinco anos.
Por fim, a média dos preços negociados foi de R$ 109,28/sc, redução de 0,85% no comparativo mensal.
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Fonte: Imea