Segundo os dados da União da Indústria da Cana de Açúcar e Bioenergia (Unica), a produção de etanol a base de milho na safra 2022/23 na região centro-sul, já atingiu 1,07 milhão de litros (l), sendo 70,16% de etanol hidratado e 29,84% do etanol anidro, até o momento. Contudo, cabe ressaltar que o consumo de etanol hidratado no país até o mês de jul.22 se encontrava 15,65 p.p. abaixo do comparado com o mesmo período do ano passado.

Assim, na medida em que a competitividade do biocombustível está abaixo da gasolina em quase todos os estados do país, exceto em MT e SP, pode vir a incentivar o aumento da produção do etanol anidro.

Por fim, o total produzido de etanol a base de milho já representa 23,78% do total estimado para toda a safra de biocombustível, na qual a Unem projeta uma produção de 4,50 milhões de litros para o Brasil, aumento de 31,20% em relação à safra passada.

Confira os principais destaques do boletim:

  • MILHO MT: o milho mato-grossense avançou 1,06% na semana e fechou cotado a R$ 65,58/sc, seguindo a alta demanda para exportações do cereal.
  • B3: a cotação do milho na B3 apresentou avanço semanal de 0,95% e ficou em R$ 85,07/sc, devido a expectativa do mercado por maior oferta de milho.
  • DÓLAR EM QUEDA: a moeda americana recuou 0,15% se comparado com a semana passada, devido às perspectivas de uma desaceleração na economia dos EUA.

Produção dos EUA de milho para a safra 2022/23 é reduzida pelo USDA em sua última estimativa

Segundo o relatório de Oferta e Demanda (O&D) divulgado pelo WASDE/USDA na segunda-feira (12/09), a produção estimada do país norteamericano apresentou recuo de 2,89% em relação ao último relatório, totalizando 354,19 milhões de toneladas (t).

Esse movimento já era esperado pelos agentes de mercado, uma vez que o USDA vem reduzindo semanalmente a qualidade das lavouras consideradas “boas e excelentes” que se encontram em 52% segundo o último relatório do Departamento, 7,00 p.p. menor que o mesmo período da safra passada.

O resultado se deve as condições climáticas desfavoráveis, que afetou grande parte do “cinturão do milho” durante o período de desenvolvimento do cereal. Por fim, a relação estoque/consumo mundial reduziu em 0,36 p.p., dado a pressão da menor oferta do cereal no mercado mundial que, por sua vez, já vinha sendo reduzida nos últimos relatórios.

Fonte: IMEA



 

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