O início da temporada 2021/22 do milho no estado foi caracterizado pelo adiantamento da semeadura do cereal em grande parte de MT, motivado pela antecipação do plantio e da colheita de soja. Com a finalização da semeadura do cereal no mês de abr.22, a atenção dos produtores se voltam para o seu desenvolvimento, no qual o clima é o principal fator para a sua evolução.
E nesse sentido, apesar de oclima ter ajudado no início da semeadura e grande parte das áreas terem sido semeadas dentro da janela ideal (82,74%), as regiões produtoras do estado vem sofrendo com a redução das chuvas desde o mês de abr.22. E ainda, modelos climáticos atuais, indicam baixos volumes de chuva para o período de mai.22, que variam de 10 mm a 25 mm na maior parte do estado, salvo o norte mato-grossense, segundo o TempoCampo. Por fim, com a redução nas precipitações, as estimativas de safra 2021/22 foram revisadas, conforme a próxima análise abaixo.
Confira os principais destaques do boletim:
ALTA: Devido à previsão de aumento na taxa de juros americana, o dólar teve uma valorização de 5,31% e ficou cotado a R$ 4,94/US$ na última semana.
INCREMENTO: Devido à alta do dólar e às cotações em Chicago, a paridade de julho/22 teve um incremento de 5,71% em comparação à última semana e ficou cotado a R$ 77,10/sc.
AUMENTO: Devido as perocupações com a falta de chuva na região centro-oeste do país, as cotações na B3 tiveram alta de 2,02% ante a semana passada e ficou cotado a R$ 93,21/sc.
Instituto revisa os dados de produção da safra 2021/22 do cereal no estado.
Segundo o relatório divulgado, houve redução nas estimativas de produtividade e produção do cereal para a próxima temporada, contudo, a área destinada ao milho exibiu leve incremento. Nesse sentido, a área ficou estimada em 6,32 milhões de hectares, acréscimo de 0,28% ante o relatório passado e 8,17% superior à safra 2020/21.
No que tange à produtividade, houve queda de 3,26% em comparação com o relatório passado, ficando estimada em 103,80 sc/ha na média estadual, em consequência da escassez hidrica que vem ocorrendo desde o último mês em grande parte do estado, principalmente no tange as regiões centro-sul e oeste, que apresentaram queda de 6,43% e 4,23%, respectivamente.
Por fim, devido às revisões, a produção estadual de milho ficou estimada em 39,35 milhões de toneladas, recuo de 2,99% em relação ao levantamento anterior. Para ler o relatório na íntegra, acesse aqui.
Fonte: IMEA