”Matéria-prima/Trigo: Continua havendo muita especulação, como de costume. Apesar de uma certa pressão dos moinhos para reduzir preço, não se sabe de negócios. Os vendedores não estão cedendo nos valores, o que pra é normal pelo período, uma vez que baixar preço na entressafra é algo difícil de acontecer. A pressão existe, mas não está surtindo muitos efeitos.
As ofertas continuam elevadíssimas, sendo que, do que temos, nada fica abaixo de R$ 1.650,00/CIF. Trigo da safra nova algumas ofertas surgindo, mas nenhum tipo de negociação firmada. Pedidas de R$ 1.4500,00/R$ 1.500,00 FOB, entrega outubro. Os preços, ao que tudo indica, ficarão elevados para o próximo ciclo.
Farelo: procura elevada e preços firmes com oportunidades de elevação em algumas negociações, entre R$ 1.300,00 a R$ 1.350,00 FOB a granel. Farinha: esse é uma questão difícil de decifrar. Muita concorrência entre os próprios moinhos, muitos preços absurdos. A cada dia que passa, a situação dos moinhos piora em decorrência dessas ações. Alguns grandes players segurando e sufocando o mercado de farinhas.
E, para completar, o recuo do dólar fez com que as farinhas argentinas ficassem competitivas. Internamente, os moinhos argentinos subiram os preços e devem fazer isso novamente em junho, o que pode retornar a uma normalidade em relação às farinhas importadas versus nacionais. Mas seria importante estudar os moinhos nacionais pois, estamos perdendo a grande oportunidade de regularmos um mercado que vem sendo pressionado há anos” (Moinho do Sudoeste do PR).
Fonte: T&F Agroeconômica