As paridades de jul/22 e dez/22 registraram declínio no comparativo semanal, com baixas de 2,52% (R$ 226,21/@) e 4,06% (R$ 202,74/@), respectivamente, reflexo da desvalorização dos contratos futuros na bolsa de NY, que seguem com intensa volatilidade.
A situação de seca no Texas, somada à retomada da atividade econômica em algumas cidades da China, impulsionam as cotações na bolsa de NY. Contudo, às incertezas quanto à economia global, em conjunto com as expectativas de revisão nas taxas de juros do país norte-americano, têm pressionado o consumo dos derivados da fibra.
Por fim, é esperado que os preços mantenham esse movimento de instabilidade nas próximas semanas, uma vez que ainda existem variáveis indefinidas e que podem impactar as cotações da fibra, como a aproximação do fim do contrato jul/22 e as incertezas quanto a oferta mundial da pluma.
Confira agora os principais destaques do boletim:
- Declínio: devido à desvalorização nas cotações da pluma na bolsa de NY, o preço Imea exibiu recuo de 0,98% ante a semana passada, cotado na média de R$ 260,18/@.
- Valorização: a valorização no preço do petróleo refletiu em aumento de 1,07% na cotação do poliéster, no comparativo semanal, precificado a ¢ US$ 46,65/lp.
- Alta: com a oferta limitada no estado e o aumento da demanda no mês de mai-22, o preço do caroço disponível valorizou 0,27% quando comparado à semana passada.
Segundo dados da Ampa, a área do algodão em MT exibiu alta de 22,20% ante a safra passada.
A antecipação da semeadura do algodão, somada ao preço atrativo da pluma, estimulou o cotonicultor a investir em mais áreas destinadas ao cultivo da fibra. Assim, a área ficou projetada em 1,18 milhão de hectares, 5,23% maior que a última estimativa.
No que tange à produtividade média do estado, esta ficou estimada em 278,55@/ha, 4,25% inferior ao relatório passado. Esse cenário de diminuição do rendimento no comparativo mensal foi pautado, pelo menor volume de precipitação observado nos meses de abr-22 e mai-22, em conjunto com as preocupações quanto aos impactos das geadas que atingiram algumas lavouras do estado.
Diante disso, mesmo com a queda no rendimento de MT, a produção do estado refletiu o incremento das estimativas de área, exibindo alta de 22,58% ante a safra 20/21 e 5,23% quando comparado ao relatório passado. Desse modo, a produção aguardada para o ciclo passa a ser 4,91 milhões de toneladas. Acesse aqui.
Fonte: IMEA