CONSOLIDAÇÃO DA ÁREA 22/23
Em Mato Grosso, o Imea divulgou na segunda-feira (07/08) os dados consolidados de área de milho para a temporada 22/23 através de sensoriamento remoto, que finalizou em 7,49 milhões de hectares, aumento de 1,01% ante o relatório de jul/23 e 4,83% em relação ao observado na safra 21/22. No que tange à produtividade, o Instituto reajustou a perspectiva para 113,52 sc/ha, incremento de 0,75% ante a estimativa anterior e 11,04% em comparação com o ciclo passado. Segundo os informantes do Imea, essa melhora nos rendimentos da safra é em decorrência das boas condições das lavouras, principalmente, das áreas que ficaram fora da janela considerada “ideal”, uma vez que houve prolongação das chuvas até o final de mai/23. Assim, com a consolidação da área e reajuste na produtividade, a produção final para o ciclo fiou prevista em 51,03 milhões de toneladas.
Confira os destaques do Boletim:
RETRAÇÃO: o preço do milho na bolsa de Chicago apresentou queda de 9,52% no comparativo semanal, em decorrência da melhora nas previsões climáticas dos EUA.
MENOR: seguindo a queda na CME-Group, a paridade de exportação contrato jul/24 encerrou a semana cotada a R$ 28,59/sc.
INCREMENTO: em Mato Grosso, a colheita do milho da safra 22/23 chegou a 96,08% do total da área (até o dia 04/08), avanço semanal de 4,46 p.p.
Comercialização de milho para as safras 22/23 e 23/24 avança em jul/23, mas preço mensal continua recuando
Segundo os dados divulgados pelo Imea no dia 07/08, as negociações para a safra 22/23 avançaram 5,07 p.p. ante a jun/23 e fecharam em 58,54% do total esperado da produção. Esse incremento foi pautado pela necessidade dos produtores em liberar espaço nos armazéns, devido ao andamento da colheita no estado. Apesar do avanço na comercialização, o preço médio negociado exibiu recuo de 4,58% ante a jun/23 e ficou na média de R$ 34,40/sc. Para a temporada 23/24, as negociações avançaram apenas 1,92 p.p. em jul/23 ante a jun/23, 6,62% do total previsto da produção. Esse cenário de negociações mais lentas se deve à retração constante no preço do cereal, o que acaba desestimulando os produtores a travarem novas negociações. Por fim, o preço recuou 0,90% em jul/23, ante a jun/23, com valor médio de R$ 31,22/sc.
Fonte: Boletim semanal n° 761 – Milho – Imea
