Nos últimos meses muito tem se discutido sobre a disponibilidade de milho no Brasil. E de acordo com o MDIC, em 2019 o país importou 1,36 milhão de toneladas do cereal, incremento de 61% ante ao observado em 2018.

Já em 2020, de janeiro a fevereiro, o país importou 283 mil toneladas, 199 mil toneladas a mais quando comparado com o mesmo período do ano passado. Esses números são reflexo, principalmente, das exportações que alcançaram números recordes em 2019, aliado ao aumento na demanda interna de milho nos últimos anos.

Os principais destinos foram os estados do sul do país, como Paraná consumindo quase 70% deste volume e como principal origem o Paraguai. No entanto, com a atual entrada da colheita do milho primeira safra nestes estados e posteriormente a segunda safra no restante do Brasil, a oferta diminuta de grão no país tende a ser amenizada.

Confira os principais destaques do boletim:

• Com incertezas a respeito da demanda devido à possível recessão mundial, a cotação do milho do contrato corrente na CME – Group apresentou queda de 8,06% na semana, fechando assim com média de US$ 3,45/bu.

• Mesmo com a queda das cotações na CME, o preço da paridade (jul/20) fechou a semana em alta, com média de 5,03%, cotado a R$ 28,30/sc.



• Com as incertezas quanto ao impacto do coronavírus no mercado mundial, o dólar fechou cotado na média semanal a R$ 5,05/US$, representando aumento de 6,12%.

• O indicador Base MT – CME também apresentou redução, 35,95% na média semanal. O recuo nos preços em Chicago em maior intensidade que em Mato Grosso influenciou na movimentação do indicador.

Previsão de chuva:

O Imea divulgou nesta semana o encerramento da semeadura de milho 19/20 em Mato Grosso. Com o avanço de 0,38 p.p. na semana, os trabalhos a campo se encerraram de forma satisfatória.

Apesar do leve atraso ocorrido em relação à safra passada (18/19), a semeadura ficou 0,14% à frente da média dos últimos cinco anos e mais de 90% das lavouras conseguiram ser semeadas dentro do período considerado ideal no estado.

Daqui em diante, o controle de pragas e doenças se intensifica nas lavouras do estado, e as atenções se voltam para o clima, dado que nos próximos 30 dias grande parte das lavouras irá definir parte do potencial produtivo.

Assim, as estimativas para esse período, divulgadas pelo Sistema Tempocampo são positivas até o momento, sendo previstos acumulados acima dos 100 mm para a parte sul e mais de 200 mm ao norte do Estado. No entanto, acompanhar como será a distribuição desse volume no tempo e nas microrregiões será de fundamental importância.

Fonte: Imea

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.