O Imea divulgou o custo de produção da safra 22/23 de soja em MT para dez.21, trazendo elevação para o custeio da cultura em 1,14% frente a nov.21, que passa a ser previsto em R$ 4.619,56/ha.

O reajuste mensal foi pautado, principalmente, pela alta nos preços dos herbicidas (+3,13%), sementes de cobertura (+2,02%) e macronutrientes (+1,26%). Quando comparamos o custeio da safra 22/23 com o da safra 21/22, o impacto na alta das cotações dos insumos já apresenta +57,81%.

Por outro lado, devido a valorização do mercado externo, o sojicultor também conseguiu negociar a soja futura a preços mais valorizados no último mês, apontando alta de 2,43% e média de R$ 151,64/sc.

Dessa maneira, é importante que o produtor se mantenha atento aos preços dos insumos e do seu produto, e realize as compras e vendas ao longo do ano para tentar mitigar os efeitos do atual cenário de alto custo de produção.

Confira agora os principais destaques do boletim:

  • Redução em MT: em conformidade com a queda no dólar, as cotações para a soja em Mato Grosso exibiram redução de 0,54% no comparativo semanal, cotada a R$ 160,14/sc.
  • Chicago em alta: devido as preocupações com a quebra de safra em algumas regiões da América Latina, Chicago apontou um acréscimo de 1,23% ante a semana passada.
  • CEPEA cai: com a redução no dólar e uma menor liquidez na última semana, o preço médio da soja no Brasil teve um recuo de 0,65% em relação à semana passada.

Demanda externa pelo farelo e óleo de soja faz esmagamento de dez.21 bater recorde em MT para o período.

Mato Grosso apresentou um volume de 786,47 mil t de soja esmagadas em dez/21, maior valor já observado para o período. Esse cenário foi impulsionado pela manutenção da demanda externa pelo farelo, que favoreceu uma maior produção do subproduto no estado, bem como pelo óleo, uma vez que as exportações acumuladas do produto cresceram 73,92% em 2021, no comparativo anual.

Com isso, o processamento de soja atingiu 10,31 milhões de t em 2021, com uma produção de 7,66 milhões de t de farelo e 2,1 milhões de t de óleo. Apesar do cenário externo positivo, a redução da mistura obrigatória do biodiesel no diesel em 10% em 2021 contribuiu para um esmagamento 0,41% inferior ao volume visto em 2020.

Por fim, para 2022, o adiantamento da colheita em relação à safra 20/21 e as projeções para uma ampla produção, trazem a perspectiva de crescimento do esmagamento para 11,21 milhões de t.

Fonte: IMEA

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.