Em vídeo publicado no site Safras&Mercado o jornalista Dylan Della Pasqua comenta sobre o mercado da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago e também o comportamento do mercado físico brasileiro para a oleaginosa.

O principal motivo para a queda no mercado da soja é que o mercado está realizando lucros: Nesta quarta-feira, 18, os preços da soja recuam e a posição novembro, que é a mais negociada, tem uma queda de 0,16% com o preço de US$ 8,88 por bushel. O mercado vem de uma semana bem positiva e marcada pela alta de mais de 4% dos contratos atingindo os melhores níveis desde julho.

Outros fatores também determinam este recuo na Bolsa de Mercadorias de Chicago. O primeiro deles é a queda do petróleo nas duas últimas sessões após ser impulsionado na segunda-feira quando houve as notícias sobre os ataques as refinarias da Arábia Saudita e o preço subiu quase 15% porém nas últimas duas sessões o mercado vem caindo e determinando o movimento de correção na bolsa. Em segundo plano, as previsões de clima favorável para os Estados Unidos favorecem o início da safra norte americana e também acabam pressionando a Bolsa de Mercadorias de Chicago.

O câmbio opera na casa de R$ 4,09 e o mercado está praticamente estabilizado ao longo dessa semana. Os prêmios de exportação estão caindo nas principais praças do País com a expectativa de um acordo comercial entre China e Estados Unidos. Este avanço nas negociações entre os dois países foi o responsável pela recuperação do mercado na semana anterior.


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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos anunciou vendas de exportadores privados para a China num total de 720 mil toneladas, sustentando a Bolsa de Mercadorias de Chicago na semana passada. Esta semana o cenário é diferente em função do movimento de realização de lucros. A combinação desses fatores prejudicam os negócios no mercado brasileiro.

Em agosto a saca de 60 kg no porto de Paranaguá se aproximou de R$ 90,00, o que animou os produtores e houve uma maior movimentação. Neste mês de setembro a situação é diferente, a saca de 60 kg no porto se aproxima de R$ 85,00 e por enquanto há um clima de cautela entre os negociadores e por isso a movimentação é lenta.

As atenções no mercado interno se voltam para o clima e o início do plantio da próxima safra. Os produtores estão mais cautelosos pois se capitalizaram bem na semana anterior e assim deixando o ritmo dos negócios bem devagar.

Além disso, as atenções no mercado para os próximos dias devem continuar focadas no desempenho do mercado financeiro principalmente após a definição dos juros nos Estados Unidos. Outro favor que merece atenção é o clima, tanto no Brasil como no exterior, e claro as negociações comerciais entre China e Estados Unidos.

Confira o vídeo abaixo:

Fonte: Agência SAFRAS

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