As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo fecharam em nova alta, nesta segunda-feira, com o mês fechando a 5,39%, segundo Indicador Cepea. O contrato de novembro fechou em alta de 0,37%; janeiro em alta de 0,52%; março em alta de 0,28%; maio em alta de 0,43%, julho e setembro em alta de 0,24%.
Com a situação relativamente apertada no Brasil e no Mundo, a tendência dos preços é firme daqui para frente, embora não explosiva. Por isso, nossas recomendações continuam as seguintes:
PARA HEDGERS: Permanecer do lado comprado, antes que os preços subam, para reduzir os seus custos industriais. Os ganhos do mercado futuro compensariam as elevações dos preços do mercado físico.
PARA INVESTIDORES: Comprar e vender em curtíssimo prazo, porque o mercado deverá manter grande volatilidade, permitindo ganhos em maior número de vezes, embora a tendência seja de alta.
CHICAGO: Com estoques menores, milho ganha forte impulso
O mercado de futuros do milho em Chicago fechou em forte alta de 16,5 cent/bushel, nesta segunda-feira, com dezembro a $ 388,0 (371,50). Os contratos de milho ganharam o equivalente a US$ 6,0/tonelada nesta segundafeira, diante dos novos dados de estoques divulgados pelo USDA em 01 de setembro, que registrou um volume de 53,7 MT, cerca de 8,0 MT abaixo do que os analistas do mercado previam e abaixo dos 62,0MT previsto pelo próprio USDA no seu último relatório mensal, de 12 de setembro.
O relatório divulgado pela manhã sobre as inspeções das exportações registraram embarques de 399,7 MT, próximo da parte inferior das estimativas do mercado que estavam entre 381 mil tons e 584 mil tons, constituindo um fator limitante para a alta dos preços nesta segunda-feira.
O relatório sobre o progresso da colheita registrou que as condições boas (46%) e excelentes (11%) permaneceram inalteradas em relação à semana anterior, mas bem abaixo dos 22% de excelente e 47% bom, na mesma semana do ano passado.
Fonte: T&F Agroeconômica