Por T&F Agroeconômica

FECHAMENTOS DO DIA 28/12: O contrato de soja para janeiro24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,87 %, ou $ -11,50 cents/bushel a $ 1305,25. A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,60 % ou $ -8,00 cents/bushel a $ 1321,50. O contrato de farelo de soja para janeiro fechou em baixa de – 1,48 % ou $ -5,9 ton curta a $ 393,00 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -1,58 % ou $ – 0,75/libra-peso a $ 47,48.

CAUSAS DA BAIXA: A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quinta-feira. A penúltima sessão do ano, que teve movimento reduzido e poucas novidades nos fundamentos. Traders continuam monitorando as condições climáticas na América do Sul. Chuvas volumosas neste fim de semana em áreas do Centro-Oeste do Brasil que vêm sendo mais castigadas por um déficit hídrico podem trazer algum alívio para as lavouras. A previsão também é de clima úmido na Argentina, que pode colher cerca de 50 milhões de toneladas de soja em 2023/24 e compensar as perdas no Brasil.

Apesar das boas perspectivas para a safra sul-americana, os atrasos no plantio no Brasil por causa das chuvas irregulares podem impulsionar as exportações dos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2024, de acordo com analistas ouvidos pela S&P Global Commodity Insights. “Devido ao ritmo lento do plantio no Brasil, esperamos vendas norte-americanas acima do normal nessa época do ano (primeiro trimestre)”, disse Jack Larimer, analista sênior da consultoria.

Em anos normais, as exportações dos EUA atingem seu pico entre outubro e dezembro e continuam robustas pelo menos até meados de fevereiro, disse em nota a S&P. Porém, “quando a colheita no Brasil atrasa por causa de clima extremo, os EUA preenchem a lacuna de oferta até março-abril”.

A questão, porém, é se a demanda por soja norte-americana vai melhorar. “A demanda não precisaria aumentar muito para que os estoques dos EUA atingissem níveis relativamente apertados, mas se a demanda não melhorar, os preços da soja vão continuar sem força para subir”, disse em nota Tomm Pfitzenmaier, da Summit Commodity Brokerage. Nas últimas sessões, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) não tem anunciado vendas avulsas para a China. (AE)

NOTÍCIAS IMPORTANTES

BRASIL/ANEC REDUZ ESTIMATIVA DE EXPORTAÇÃO DE SOJA EM DEZEMBRO, MAS AINDA É O DOBRO DE 2022: A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu suas estimativas para exportação de soja neste mês. Agora, a Anec projeta que o Brasil deverá embarcar de 3 milhões a 3,957 milhões de toneladas de soja neste mês ante até 4 milhões de toneladas previstos na semana passada. O volume é inferior aos 4,6 milhões de toneladas registradas em novembro e superior ao total embarcado em dezembro de 2022, de 1,5 milhão de toneladas.

Os embarques de farelo devem ser de 2,052 milhões de toneladas até o fim deste mês, abaixo dos 2,08 milhões de toneladas previstos há uma semana, mas acima do 1,95 milhão de toneladas de novembro e do 1,35 milhão de toneladas registrados em dezembro de 2022. Na semana de 17 a 23 de dezembro, o Brasil exportou 917,919 mil toneladas de soja e 579,421 mil toneladas de farelo. Na semana vigente, de 24 a 30 de dezembro, o Brasil deverá embarcar 1,118 milhão de toneladas de soja em grão e 534,959 mil toneladas de farelo de soja.

PLANTIO ARGENTINA: O plantio de soja da safra 2023/24 na Argentina alcançou 78,6% da área projetada de 17,3 milhões de hectares, informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires nesta quinta-feira, em relatório semanal. Na semana, o avanço foi de 9,5 pontos porcentuais. Na comparação com igual período da temporada passada, os trabalhos estão 6,4 pontos porcentuais adiantados.

Segundo a bolsa, 40% da safra apresentava condição boa ou excelente, ante 37% na semana anterior. A parcela em condição normal caiu de 60% para 57%. Já a parcela em condição regular ou ruim se manteve em 3%.

EGITO COMPRA ÓLEO DE GIRASSOL: Fontes de notícias informaram que a GASC do Egito comprou 35 mil toneladas métricas de óleo de girassol.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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