FECHAMENTOS DO DIA 17/04
O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,14%, ou $ -13,25 cents/bushel a $ 1145,00. A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,02 % ou $ -12,00 cents/bushel a $ 1160,00. O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -0,95 % ou $ -3,2 ton curta a $ 335,3 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em baixa de -1,23 % ou $ -0,56/libra-peso a $ 44,91.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. O mercado foi pressionado novamente pelo fortalecimento do dólar ante o real, que tende a estimular as exportações brasileiras.
O início do plantio nos Estados Unidos também pesou sobre as cotações. Na segunda, após o fechamento do mercado, o USDA informou que produtores tinham semeado até o último domingo 3% da área total prevista, enquanto o mercado esperava 2% de área semeada.
Também influenciou os negócios o avanço da colheita no Brasil. De acordo com a Conab, a colheita da safra brasileira atingia, até o último domingo, 83,2% da área plantada no País.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
SOJA/ABIOVE-PRODUÇÃO DO GRÃO CAI EM 2023/24, MAS DE DERIVADOS CRESCE
O desempenho do complexo soja – grão, farelo e óleo – do Brasil na safra 2022/23 superou os números da série histórica compilada pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
Dados atualizados em fevereiro e divulgados hoje pela entidade mostram que no ciclo passado a produção de soja em grão somou 160,3 milhões de toneladas, com esmagamento de 54,16 milhões de toneladas. Já a produção do farelo totalizou 41,6 milhões de toneladas, enquanto a do óleo foi de 10,8 milhões de toneladas.
As exportações também foram recorde, com 101,86 milhões de toneladas de soja em grão, 22,5 milhões de toneladas de farelo e 2,3 milhões de toneladas de óleo. A receita com as vendas externas dos três produtos foi de US$ 67,3 bilhões, disse a Abiove.
Para a safra atual (2023/24), foram mantidas as projeções do levantamento divulgado em março, que apontam desempenho inferior na produção ante a temporada anterior. A colheita do grão é prevista em 153,8 milhões de toneladas. Já a produção de derivados, segundo a Abiove, será maior para atender o mercado interno e, com isso, os embarques para o exterior serão menores.
O esmagamento é estimado em 54,5 milhões de toneladas, resultando em 41,7 milhões de toneladas de farelo e 11 milhões de toneladas de óleo. A previsão para as exportações no atual ciclo se manteve praticamente sem alterações, com 97,8 milhões de toneladas para o grão e 21,6 milhões de toneladas para o farelo.
Apenas a estimativa de venda do óleo caiu de 1,45 milhão de toneladas para 1,15 milhão de toneladas, segundo a Abiove, devido ao aumento da demanda no mercado doméstico. A receita prevista com as vendas externas do complexo soja é de US$ 59,7 milhões.
Em fevereiro deste ano, o processamento da soja foi de 3,53 milhões de toneladas, aumento de 4,7% em relação a janeiro de 2024 e 7,7% maior do que o registrado em fevereiro do ano passado, quando ajustado pelo porcentual amostral de 88,6%.
ANEC ELEVA PREVISÃO DE EXPORTAÇÕES DE SOJA EM ABRIL
O Brasil deve exportar entre 13 milhões e 14,34 milhões de toneladas de soja em abril, de acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O volume é superior à estimativa da semana passada, quando eram previstos embarques de 12,73 milhões de toneladas.
Para o farelo de soja, a previsão de embarques também aumentou, para 2,58 milhões de toneladas, contra 2,44 milhões de toneladas previstas há uma semana. Na semana de 7 a 13 de abril, foram exportados 2,95 milhões de toneladas de soja, 371,20 mil toneladas de farelo.
Fonte: T&F Agroeconômica
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