FECHAMENTOS DO DIA 18/06

A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,41 % ou $ 6,25 cents/bushel a $ 450,00. A cotação para setembro24, fechou em alta de 1,28 % ou $ 5,75 cents/bushel a $ 455,75.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. As cotações refletiram refletindo uma piora na condição das lavouras nos Estados Unidos. Segundo o USDA, 72% da safra apresentava condição boa ou excelente no último domingo, queda de 2 pontos porcentuais em relação à semana anterior.

O plantio no país foi concluído na semana passada. A alta foi sustentada também pelo avanço do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol. Traders também adicionaram prêmio de risco climático às cotações, com a expectativa de que uma onda de calor atinja áreas de cultivo dos EUA nas próximas semanas. A produtividade do milho nos EUA é determinada em julho, e a da soja, em agosto, e o retorno de um sistema de alta pressão é esperado.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Traders veem dólar e cenário internacional em alta, e B3 fecha terça-feira com preços mistos

Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços mistos nesta terça-feira (18). Traders estiveram de olho na moeda norte-americana, que por mais um dia apresentou lucros acima do esperado, trabalhando a uma máxima de R$ 5,444 e fechando próximo, a um patamar de R$ 5,434 na venda. As altas somente não vieram devido aos números de exportação: Até a segunda semana deste mês, foram embarcadas 392, 4 mil toneladas, representando 37,9% do total de junho passado. A média diária de exportação foi de 39, 2 mil toneladas, uma queda de 20,3% em relação ao ano anterior.

OS FECHAMENTOS DO DIA 18/06

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações mistas: o vencimento de julho/24 foi de R$ 57,15 apresentando alta de R$ 0,06 no dia, baixa de R$ 1,50 na semana; setembro/24 fechou a R$ 60,56, baixa de R$ 0,01 no dia, baixa de R$ 2,15 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 64,44, baixa de R$ 0,06 no dia e baixa de R$ 1,88 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
ANEC REDUZ ESTIMATIVA DE EXPORTAÇÃO DE MILHO

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu sua estimativa de exportações brasileiras de para 1,021 milhão de toneladas, estimou a Anec, ante projeção anterior de 1,242 milhão de toneladas. Um ano antes, foram embarcados 1,23 milhão de toneladas.

Na semana de 9 a 15 de junho, o País enviou ao exterior 147.176 toneladas de milho. Para o período de 16 a 22 de junho, são esperados embarques de 292.335 toneladas de milho.

AUMENTO DA FÁBRICA DE ETANOL DE MILHO EM GOIÁS

A São Martinho trabalha com a perspectiva de dobrar a capacidade produtiva de etanol de milho da Usina Boa Vista, localizada em Quirinópolis (GO), mas uma decisão não deverá ser adotada antes do fim de 2024, indicou o diretor financeiro da companhia, Felipe Vicchiato, em teleconferência para apresentação dos resultados do quarto trimestre do ano-safra 2023/24.

“Nossos investimentos em açúcar e biometano já estão endereçados. Analisamos a possibilidade de expansão da planta de etanol de milho, mas não decidiremos agora”, disse, apontando que deverá levar mais alguns meses para uma decisão dos executivos. “Uma decisão sobre ampliar a produção de etanol de milho deve vir no fim do ano ou no início de 2025”, acrescentou.

Vichiato citou dois fatores que devem ser fundamentais para a decisão da São Martinho: o consumo de etanol no País e o preço do milho, que ele indicou estar vantajoso nesse momento em Goiás. “Do jeito que está atualmente, o projeto é atrativo”, disse.

Além disso, indicou que o investimento poderia já ter sido realizado, não fosse o ano de 2023 desafiador em relação aos preços de etanol para os fabricantes. “Se o mercado não tivesse sido tão errático no ano passado, já teríamos tomado uma decisão de dobrar a capacidade de produção”, comentou o diretor financeiro da São Martinho.

CHINA-IMPORTAÇÃO DE MILHO CAI 36,8% EM MAIO SEGUNDO GACC

As importações chinesas de milho somaram 1,05 milhão de toneladas em maio de 2024, recuo de 11% ante abril e baixa de 36,8% na comparação com maio do ano passado (1,66 milhão de t), de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Departamento de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês). Em termos de valores, as importações de milho no período totalizaram US$ 253,64 milhões no mês. Nos cinco primeiros meses do ano, a China importou 10,13 milhões de toneladas do cereal, recuo de 0,5% na comparação anual.

Fonte: T&F Agroeconômica



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