AS CAUSAS DA ALTA: A semana demonstrou grande volatilidade para o milho e para a soja nos mercados futuros, especialmente a Bolsa de Chicago, onde foram registradas altas expressivas também no trigo. No Brasil, permanece a opinião de que os ganhos na B3 somente não foram maiores frente a perspectivas boas de safrinha, com órgãos elevando previsões sobre a produção total, se sobrepondo ao aumento da disputa entre mercado interno e externo na semana.

OS FECHAMENTOS: No fechamento de mercado, os principais vencimentos apresentaram as seguintes cotações: o vencimento março/22 foi cotado à R$ 102,41 (+0,01); o maio/22 valeu R$ 104,40 (+0,38%); o julho/22 foi negociado por R$ 99,36 (+0,67%) e o setembro/22 teve valor de R$ 99,16 (+0,74%). Na variação semanal, os mesmos vencimentos tiveram a seguinte variação: +0,01% para março/22; +0,02% para maio/22; +0,56% no julho/22; +1,26% no setembro/22 e +1,09% no novembro/22.

CHICAGO: Cotações voltaram a subir por demanda nos EUA, conflito Ucrânia e problemas na ASul

FECHAMENTOS: A cotação do milho para março22 fechou em alta de 0,73% ou 5,50 cents/bushel a $ 763,25. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 0,41% ou $ 3,0 cents/bushel a $ 729,0.

CAUSAS: Mercado sustentado pelo bom desempenho das exportações nos EUA. O USDA registrou vendas de 128,9 mil toneladas. para destinos desconhecidos. O conflito entre Ucrânia e Rússia e as perspectivas de colheita menor na América do Sul continuam dominando os preços.

POSIÇÃO DOS FUNDOS: Os dados da CFTC mostraram que a cobertura vendida dos Fundos durante a semana encerrada em 08/03 deixou o grupo com mais 19.562 contratos líquidos comprados, com 368.784 contratos, que foi uma alta de 6 semanas. Já os Comerciais foram de 14.576 contratos menos a venda líquida – para 731.987 contratos.

BRASIL/ARGENTINA: A CONAB do Brasil teve produção de milho em 112,3 MT, o que foi consistente com sua estimativa anterior, mas abaixo do USDA. A BCBA informou que a colheita antecipada de milho começou esta semana para a Argentina, com rendimentos preliminares refletindo a seca. A BCBA manteve sua estimativa de 51 MT, com 53% do milho foi plantado tardiamente e as chuvas recentes para ele foram oportunas.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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