FECHAMENTOS DO DIA: A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em queda de 0,33% ou $ 2,25 cents/bushel a $ 681,50. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,52% ou $ 3,50 cents ou a $ 684,25.

CAUSAS DA QUEDA DE HOJE: Tomada de lucros após atingir máximas de 2 meses, dadas as perspectivas de menor rendimento e produção nos EUA. Previsões de chuvas para algumas áreas sob seca e petróleo em declínio, adicionaram pressão.

EXPORTAÇÃO SEMANAL EUA: O USDA anunciou que o relatório semanal de vendas de exportação está suspenso até novo aviso, pois a FAS trabalha nos erros da semana passada para trazer o novo sistema de relatórios ao padrão.

CONDIÇÃO DAS LAVOURAS AMERICANAS: O relatório Crop Progress do USDA mostrou que 86% da safra de milho estava dentro ou além do estágio de massa e 46% estava com massa. Isso se compara ao ritmo médio de 5 anos de 88% e 52%, respectivamente. O NASS viu 8% da safra madura, com 72% em Texas e 24% em Kansas. A maturidade nacional da semana passada foi de 4% e a média de 5 anos para a semana 35 é de 9%. O NASS mostrou que as condições do milho estavam em 339 no Índice Brugler500, que caiu de 342 na semana passada.

RENDIMENTO MILHO EUA: O analista privado Cordonnier vê o rendimento do milho 22 dos EUA como estável em 170 bpa (11.432,68 kg/hectare), queda de 3 (201,75 kg/hectare) em relação à estimativa anterior.

BRASIL JÁ COLHEU QUASE TODA SAFRINHA: Uma consultoria privada brasileira informou que a colheita da 2ª safra do Brasil atingiu 94,2% concluída. Isso aumentou de 89,5% na semana passada e se compara a 89% durante a mesma semana do ano passado. Outra consultoria estimou a safra brasileira de milho 2022/23 em 120,5 MT, e a primeira safra de 25,8 MT.

CALOR ANTECIPA COLHEITA DE MILHO NA EUROPA: A onda de calor na Europa fez os agricultores romenos considerarem uma colheita antecipada de milho. A Romênia foi o maior exportador da UE no ano passado e deve começar a colheita com um mês de antecedência.

EUROPA MENOS MILHO E MAIS IMPORTAÇÕES: A consultoria francesa Agritel revisou a produção do milho da União Europeia para 53,8 milhões de toneladas – a estimativa mais baixa até agora para o milho. O esperado era 71 milhões de produção de milho. O USDA está com 60 milhões.

FECHAMENTO DO MILHO NA B3 DE SÃO PAULO: Exportação lenta atrasa alta do milho no Brasil

CAUSAS DA OSCILAÇÃO DE HOJE: No Brasil e na Argentina nota-se a falta de compradores para setembro. As ofertas de milho para setembro na Ucrânia continuam aparecendo. Houve negócios na semana passada ao equivalente a +20Z – já ajustando o pedágio logístico, seguro mais caro e o tempo de espera das inspeções. O Brasil está ofertando o setembro a +90Z (90 centavos por bushel acima do contrato dezembro). Falam que a China teria comprado alguns barcos. O ministro da Ucrânia fala em embarques totais de cereais em 6 milhões de tonelada para outubro, o dobro do atual. Um total de 61 barcos já saíram pelo corredor de grãos, sendo 37 de milho. Este movimento internacional atrasa a exportação do Brasil e pressiona os preços internos e da B3.

OS FECHAMENTOS DO DIA: Com isto, as cotações futuras fecharam em queda: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 85,57, queda R$ 0,49 no dia e alta de R$ 0,32 na semana (últimos 5 pregões); já novembro/22 fechou a R$ 89,85, queda de R$ 0,23 no dia e alta de R$ 1,95 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 94,0, queda de R$ 0,09 no dia e alta de R$ 2,59 na semana. Veja os demais resultados, na tabela de fechamento acima.

Fonte: T&F Agroeconômica



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